p1- Há muito tempo a gravidez precoce é um problema no Brasil por muitos motivos: falta de acesso à informação (tanto esse desacesso vindo da família ou de outra pessoas/médico) e métodos contraceptivos diversos. A situação é um problema pois envolve corpos de adolescentes não estruturados e preparados para gerar outra vida, e cabe a sociedade possíveis órgãos, ajudar a combater esta adversidade.
p2- Como dito, a gravidez na adolescência envolve muitos fatore contribuintes para que a situação se agrave. Como exemplo de engravidar cedo, a série ''Ginny e Geórgia'' retrata exatamente este contexto onde Geórgia tem sua primeira filha (Ginny) aos 15 anos de idade, e ainda sem estrutura financeira e moradia. Esta condição, onde o corpo feminino era usado apenas para reprodução, vem de séculos atrás onde saneamento nem direito eram concedidos ao seu corpo. Já nos dias atuais, isso mudou depois de muitos anos de luta. O desacesso à informação, é, então o maior causador de tal tema. Embora as redes sociais venham obtendo mais espaço na vida humana (consequentemente trazendo informação rápida e, na maioria das vezes, segura), ainda assim a porcentagem de gravidez antes dos 19 anos em todas as regiões do Brasil é bastante alarmante.
p3- Estima-se, conforme dados do IBGE, que 14% dos nascidos no ano de 2018 foram provenientes de mães jovens. A precariedade continua influenciando em como resolverão e ressignificarão certas questões, e a gestação precoce é uma delas. Com finalidade de não obter uma gravidez indesejada antes da fase adulta, a melhor das opções seria implementar educação sexual em todas as escolas, seria muito importante tanto na gravidez, quanto em outras situações que envolvem relações sexuais, por exemplo. Esta aquisição de informações de forma mais simples seria uma excelente proposta para resolução de tal problema, assim como acompanhamento ginecológico desde cedo.
p4- Posto isso, o SUS já conta com ginecologistas, por mais que muitos não saibam. O atendimento ainda contém filas de espera de meses, mas um reajuste no sistema, na forma de contratar mais profissionais da área, melhorando as estruturas das unidades de atendimento, e tudo isso com apoio do Ministério da Saúde e do governo, para que todos consigam recorrer ao atendimento público seguro e eficaz.