No Brasil, a cultura do assédio é fruto de reflexos históricos. No século XIX, o romantismo transmitia, através dos personagens literários, uma conduta de submissão feminina. Atualmente, a escritora Chimamanda Adichie fala que o problema do gênero consiste em descrever como devemos ser, em vez de reconhecer quem somos, o que comprova um modelo arcaico enraizado na sociedade. Para garantir o respeito e liberdade à mulher, intervenções são necessárias.
A compositora, Vanessa da Mata, em 2010 lançou uma música chamada "fiu fiu", que retratava uma mulher que não se sentia bem com e eu sair na rua recebeu, cantadas baratas e assobios e os descreveram como " poeminha em música", mostrando que após escutá-los a mulher se sentiu bem. Em oposição, a ONG think Olga iniciou em 2014 a campanha " chega de fiu fiu" onde o argumento Central é o de que as "cantadas" não são elogios, mas formas de intimidação.
O produtor de Hollywood, Harvey weinstein, denunciado por dezenas de atrizes por ter cometido assédios e estupros, foi um caso bastante notório e com o silêncio rompido, outros homens começaram a ser denunciados. Assim, começaram os movimentos "Me too" e "Time's Up". Em 2017 atriz alyssa Milano, publicou no seu Twitter para que todas as pessoas que já sofreram assédio sexual usassem a hashtag #metoo. Inspirando milhares de pessoas a quebrarem o silêncio e lutarem pela causa.
A fim de alterar o olhar machista, os meios de comunicação devem transmitir noticiários sobre a Equidade de gêneros e problematizar a banalização do abuso. O governo, ainda sendo mais mais unitivo nas leis contra essa situação garantir ao reconhecimento da Liberdade feminina, como anseia chimamanda.