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Por francis
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descomplica.com.br escreveu:

Com o advento da World Wide Web – a Internet – , a vida das pessoas foi extremamente impactada e sofreu inúmeras mudanças. A principal delas talvez seja o fato de que, hoje, tudo – ou quase tudo – o que fazemos seja online. Nossos álbuns de fotos, blocos de anotações e até diários, neste século, são abertos a visitação em nome da nossa busca desenfreada por visibilidade. Nessa conjuntura, cabe refletirmos sobre o comportamento do ser humano no meio virtual que, tendo virado um escravo de “likes”, pouco se importa com as consequências de seus atos.

Em primeiro lugar, é preciso entender a problemática da exposição online. Temos uma gama de sites e aplicativos em que o único objetivo parece ser o de exibir nossas figuras – e fazemos isso com maestria. Postamos, diariamente, tudo aquilo que fazemos, comemos, pensamos. Isso gera um grande impacto coletivo, já que o rumo que estamos tomando é o de ser cada vez mais uma sociedade de espetáculo, em que cada indivíduo busca ser motivo de aplausos. Além disso, muitos problemas pessoais podem surgir, já que nossa individualidade e privacidade estão cada vez mais em risco.

Além da auto-exposição, estamos à mercê de outro perigo na internet, que é a exposição por parte de terceiros. É muito comum, por exemplo, vermos uma notícia de que alguém teve um vídeo íntimo divulgado, caso que aconteceu com a atriz Carolina Dieckmann. Isso revela que o meio virtual é encarado como um ambiente sem leis, em que se pode fazer o que quiser, sem punição. No entanto, é necessário que se tenha consciência de que essa tentativa de ganhar seguidores, curtidas e fama na internet não é uma atitude inocente, mas um crime passível de graves punições.

É importante, no entanto, destacar que o problema não é a ferramenta tecnológica em si, mas o mau uso que fazemos dela. A internet e as redes sociais vieram para facilitar nossas vidas. Por meio delas, podemos nos comunicar instantaneamente, debater, expor ideias e até mesmo realizar atividades básicas do dia a dia, como pagamento de contas e compras diversas. Porém, a simples e útil ferramenta de comunicação vira uma arma perigosa quando a utilizamos para mostrar de nós e dos outros muito mais do que deveríamos.

Fica evidente, portanto, que o problema está na falta de responsabilidade das pessoas ao usar as redes. Assim, é preciso que haja uma reeducação para o uso dessa tecnologia, além do estabelecimento de punições para o crime de exposição de terceiros. Para tanto, as escolas, em parceria com o governo, poderiam divulgar cartilhas que incentivassem o bom uso da internet para crianças e adultos. Além disso, uma boa medida para facilitar a punição dos criminosos virtuais poderia ser a obrigatoriedade de registro com CPF em redes sociais e sites afins.

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Por francis
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#2334
descomplica.com.br escreveu:

Facebook. Twitter. Instagram. Snapchat. Whatsapp. São incontáveis os aplicativos que surgem a todo momento na internet. Antigamente, a função deles era aproximar pessoas em um mundo globalizado, hoje, servem como diários abertos a todos os seguidores. À medida que o ambiente virtual traz benefícios para a comunicação, eles também se tornam meios de exposição excessiva. Dessa forma, é importante educar os usuários dessas redes sociais a fim de evitar problemas pessoais.

Cabe ressaltar como a internet é presente na vida dos seus usuários. É comum encontrar pessoas de diferentes faixas etárias com smartphones nas mãos que os utilizam para fins profissionais, acadêmicos e pessoais. Porém, este é o que gera problemas, visto que eles divulgam demasiadas informações na rede e correm o risco de terem informações vazadas por “hackers”. Exemplo disso são as notícias repercutidas nos sites jornalísticos sobre atores famosos que tiveram fotos íntimas e informações divulgadas em toda rede mundial de computadores.

Com o intuito de solucionar problemas causados pela má utilização do ambiente virtual, medidas precisaram ser tomadas, no Brasil. Em 2012 foi criada a lei Carolina Dieckmann com o objetivo de punir condutas indesejadas na internet, depois de imagens íntimas terem sido divulgadas e por existir uma lacuna de punição desse setor. Além disso, como delitos virtuais se tornaram frequentes – clonagem de cartões, cyberbullying, por exemplo – criou-se também uma delegacia especializada em crimes cibernéticos para garantir a investigação e punição desses atos.

Fica evidente que, embora a globalização tenha trazido a internet como meio de troca de informações e comunicação, ela precisa ser fiscalizada devido às demandas atuais. Com a necessidade de guiar os caminhos dos usuários, não só devem-se criar meios de puni-los, mas também de educá-los para que gerações futuras saibam como se comportarem em ambientes virtuais. Dessa forma, instituições de ensino em parceria com as secretarias de educação devem formular práticas pedagógicas – oficinas, palestras, aulas – de inclusão e educação digital para que cada vez mais eles saibam utilizar esse novo meio de comunicação.

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