A tecnologia quando utilizada para disponibilizar arquivos e mídias digitais de domínio público ou com licença para uso visando potencializar a aprendizagem, a comunicação e o acesso à informação é denominada de recurso digital. Nesse sentido, em virtude do uso incorreto e da desigualdade educacional surge um complexo problema na contemporaneidade.
Em primeiro plano, cabe ressaltar que o uso incorreto se dá principalmente devido à má introdução destes sistemas de ensino. De acordo com Vani Moreira Kenski, O método vem sendo muito utilizado em ambientes educacionais, com a promessa de ampliar ainda mais o acesso à aprendizagem. Entretanto, o aprendizado não funciona de uma única forma para todas as pessoas, sendo assim, alguns aprendem de forma visual, outros de forma auditiva ou diversas outras metodologias que podem passar despercebidas com o uso incorreto de menor inclusão.
Além disso, a carência de recursos digitais para indivíduos de baixa renda, apresenta-se como outro desafio da problemática. De acordo com Manuel Castells, exclusão digital é um conceito que trata da desigualdade econômica e social. Tal conceito abordado é materializado no Brasil, haja vista que o fato de muitos brasileiros não possuírem acesso a recursos digitais por serem de baixa renda é um caso de exclusão digital e os faz ficar em posição desigual em relação aos demais. Assim sendo, de suma importância medidas que interfiram no problema de investimentos a essa educação.
Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Assim, cabe ao Congresso Nacional ampliar investimentos na instrução de educadores para o uso correto de recursos digitais e diminuição da desigualdade, por meio de leis, a fim de romper os quesitos mencionados. A partir dessas ações, poderá se consolidar um Brasil mais desenvolvido.