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Por Caiunao
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#120869
Ester Sabino, cientista e imunologista brasileira, foi responsável, em tempo recorde, pelo mapeamento do genoma viral da COVID-19. O marco foi substancializado com o uso de materiais extremamente limitados, dada a falta de apoio à profissional. Entretanto, infelizmente, tal panorama de desvalorização da participação feminina na área da saúde no Brasil, não é isolado ao caso e é visto na sociedade diariamente. Logo, a precarização dessa ciência nacional, em razão da falta de visibilidade ao público feminino nas mídias, faz urgente a necessidade de intervenção contra o estigma.
Sob esse viés, é válido ressaltar o posicionamento "epistemicida" dos meios comunicativos como o propulsor do problema. Segundo o sociólogo Boaventura, Epistemicídio é o apagamento progressivo dos valores de um grupo pela negligência à abordagem de tais, a qual manifesta-se fundamentada em preconceitos que levantam uma sub-representação dessas pessoas. Dessa maneira, cria-se um cenário de desvalorização não só das mulheres do âmbito científico, mas também a todo e qualquer feito realizado por elas, de forma que provoca uma insuficiência e injustiça nessas vítimas, dado que, na visão midiática e de todos os influenciados por essa, são indignas. Assim, nota-se que, à medida que o cenário é perpetuado, o público feminino será incapaz de alcançar o devido reconhecimento.
Em decorrência disso, a área das ciências médicas do Brasil torna-se deficitária, ao passo que as profissionais dela são desmotivadas pela ausência de reconhecimento. Isso ocorre porque a postura essencialmente preconceituosa das ferramentas sociais de comunicação induz a parte social afetada a distanciar-se ou não aplicar-se efetivamente ao trabalho, já que na maioridade dos casos, terão seu merecimento invisibilizado. Diante dessa questão, esse segmento laboral é prejudicado por uma atuação limitada das mulheres, afligindo diretamente o corpo popular que necessita dessas ciências e seus desdobramentos – como hospitais, postos de saúde e centros de pesquisa. Nesse sentido, percebe-se a urgência de combater as ameaças ao reconhecimento feminino para agir em prol da sociedade integralmente.
Portanto, a Mídia, por meio do alcance e influência das redes sociais, por exemplo, o Instagram e o Facebook, nas quais a proposta será divulgada, deve criar um programa com foco em prestigiar e reconhecer a participação mulheril das cientistas da saúde, criando premiações e noticiários a respeito dela. Isso será realizado a fim de promover o apoio a essa parcela social, possibilitando a plena integração na área e alcançando marcos, como o de Sabino, destacáveis.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: 180

Você atingiu aproximadamente 90% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita, neste nível, são aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizam reincidência.

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Sua nota nessa competência foi: 200

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.

Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Sua nota nessa competência foi: 180

Você atingiu aproximadamente 90% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.

Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Sua nota nessa competência foi: 200

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.

Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Sua nota nessa competência foi: 200

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.

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Por Casey12
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#120930
Caiunao escreveu:Ester Sabino, cientista e imunologista brasileira, foi responsável, em tempo recorde, pelo mapeamento do genoma viral da COVID-19. O marco foi substancializado com o uso de materiais extremamente limitados, dada a falta de apoio à profissional. Entretanto, infelizmente, tal panorama de desvalorização da participação feminina na área da saúde no Brasil, não é isolado ao caso e é visto na sociedade diariamente. Logo, a precarização dessa ciência nacional, em razão da falta de visibilidade ao público feminino nas mídias, faz urgente a necessidade de intervenção contra o estigma.
Sob esse viés, é válido ressaltar o posicionamento "epistemicida" dos meios comunicativos como o propulsor do problema. Segundo o sociólogo Boaventura, Epistemicídio é o apagamento progressivo dos valores de um grupo pela negligência à abordagem de tais, a qual manifesta-se fundamentada em preconceitos que levantam uma sub-representação dessas pessoas. Dessa maneira, cria-se um cenário de desvalorização não só das mulheres do âmbito científico, mas também a todo e qualquer feito realizado por elas, de forma que provoca uma insuficiência e injustiça nessas vítimas, dado que, na visão midiática e de todos os influenciados por essa, são indignas. Assim, nota-se que, à medida que o cenário é perpetuado, o público feminino será incapaz de alcançar o devido reconhecimento.
Em decorrência disso, a área das ciências médicas do Brasil torna-se deficitária, ao passo que as profissionais dela são desmotivadas pela ausência de reconhecimento. Isso ocorre porque a postura essencialmente preconceituosa das ferramentas sociais de comunicação induz a parte social afetada a distanciar-se ou não aplicar-se efetivamente ao trabalho, já que na maioridade dos casos, terão seu merecimento invisibilizado. Diante dessa questão, esse segmento laboral é prejudicado por uma atuação limitada das mulheres, afligindo diretamente o corpo popular que necessita dessas ciências e seus desdobramentos – como hospitais, postos de saúde e centros de pesquisa. Nesse sentido, percebe-se a urgência de combater as ameaças ao reconhecimento feminino para agir em prol da sociedade integralmente.
Portanto, a Mídia, por meio do alcance e influência das redes sociais, por exemplo, o Instagram e o Facebook, nas quais a proposta será divulgada, deve criar um programa com foco em prestigiar e reconhecer a participação mulheril das cientistas da saúde, criando premiações e noticiários a respeito dela. Isso será realizado a fim de promover o apoio a essa parcela social, possibilitando a plena integração na área e alcançando marcos, como o de Sabino, destacáveis.

Redação magnífica 💕
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Por Caiunao
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#120992
Casey12 escreveu:
Caiunao escreveu:Ester Sabino, cientista e imunologista brasileira, foi responsável, em tempo recorde, pelo mapeamento do genoma viral da COVID-19. O marco foi substancializado com o uso de materiais extremamente limitados, dada a falta de apoio à profissional. Entretanto, infelizmente, tal panorama de desvalorização da participação feminina na área da saúde no Brasil, não é isolado ao caso e é visto na sociedade diariamente. Logo, a precarização dessa ciência nacional, em razão da falta de visibilidade ao público feminino nas mídias, faz urgente a necessidade de intervenção contra o estigma.
Sob esse viés, é válido ressaltar o posicionamento "epistemicida" dos meios comunicativos como o propulsor do problema. Segundo o sociólogo Boaventura, Epistemicídio é o apagamento progressivo dos valores de um grupo pela negligência à abordagem de tais, a qual manifesta-se fundamentada em preconceitos que levantam uma sub-representação dessas pessoas. Dessa maneira, cria-se um cenário de desvalorização não só das mulheres do âmbito científico, mas também a todo e qualquer feito realizado por elas, de forma que provoca uma insuficiência e injustiça nessas vítimas, dado que, na visão midiática e de todos os influenciados por essa, são indignas. Assim, nota-se que, à medida que o cenário é perpetuado, o público feminino será incapaz de alcançar o devido reconhecimento.
Em decorrência disso, a área das ciências médicas do Brasil torna-se deficitária, ao passo que as profissionais dela são desmotivadas pela ausência de reconhecimento. Isso ocorre porque a postura essencialmente preconceituosa das ferramentas sociais de comunicação induz a parte social afetada a distanciar-se ou não aplicar-se efetivamente ao trabalho, já que na maioridade dos casos, terão seu merecimento invisibilizado. Diante dessa questão, esse segmento laboral é prejudicado por uma atuação limitada das mulheres, afligindo diretamente o corpo popular que necessita dessas ciências e seus desdobramentos – como hospitais, postos de saúde e centros de pesquisa. Nesse sentido, percebe-se a urgência de combater as ameaças ao reconhecimento feminino para agir em prol da sociedade integralmente.
Portanto, a Mídia, por meio do alcance e influência das redes sociais, por exemplo, o Instagram e o Facebook, nas quais a proposta será divulgada, deve criar um programa com foco em prestigiar e reconhecer a participação mulheril das cientistas da saúde, criando premiações e noticiários a respeito dela. Isso será realizado a fim de promover o apoio a essa parcela social, possibilitando a plena integração na área e alcançando marcos, como o de Sabino, destacáveis.

Redação magnífica 💕
obrigadoo <3
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