Zygmunt Bauman defende que "não são as coisas que mudam o mundo, e se nossa reação a elas". No entanto, não é possível verificar uma reação interventiva no combate a intolerância religiosa no Brasil,convém lembrar que não é um problema que apareceu atualmente,é algo que está fortemente estruturado na sociedade brasileira. Então deve-se traçar estratégias a partir da atuação nas causas do problema:O preconceito e a falta de representatividade.

Dessa forma em primeira análise o preconceito é um desafio presente no problema.Hanna Arent,o conceito de Banalidade do Mal "Quando uma atitude agressiva ocorre constantemente, as pessoas param de vê-la como errada".Tal perspectiva aponta para a violência que pessoas que tem religiões diferentes sofrem,sejam violência fisica ou verbal,aonde pode causar morte,este preconceito é algo normalizado,pessoas que praticam outras religiões vivem com medo e não tem sua liberdade de expressão asseguradas. Assim, é preciso suscitar que o preconceito não seja visto como algo comum.

Em paralelo,a falta de representatividade é um entrave no que tange o problema.Para Paulo Freire "A inclusão acontece quando se aprende com as diferenças e não com as igualdades".Porém,há um hiato absurdo quando se fala de representatividade de outras crenças,é importante observar que a escassez de representatividade afeta como outras pessoas veem o diferente,como muitas vezes indivíduos têm conceitos errados a cerca do desconhecido.Assim,é preciso que a representividade seja visto como algo vital.

Portanto,é indispensável intervir sobre o problema. Para isso,a mídia de massa deve criar um programa por meio de entrevistas com especialistas no assunto,a fim de mudar e acabar com o preconceito. Tal ação pode,ainda,ser divulgada por grandes perfis do Instagram para atingir mais pessoas. Paralelamente,é preciso intervir sobre a falta de representatividade presente no problema. Dessa forma,será possível lidar da melhor forma com essa crise,como defendeu Bauman.