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O conceito de “banalidade do mal”, cunhado por Hannah Arendt, por motivo da condenação de integrantes do autoritário e pernicioso regime nazista alemão, marcado, principalmente, pelo antissemitismo, permite compreender a problemática do preconceito religioso na sociedade Brasileira. Além disso, o pensamento da socióloga também desvela a contribuição, resultante da articulação da máquina pública com o corpo social brasileiro, que faz o problema persistir.
É patente a contribuição do estado nesta dinâmica disfuncional. Segundo Maquiavel, teórico do absolutismo, é preferível que um governante seja temido do que amado, quando se trata de manter e cultivar a estabilidade do seu reino. Analogamente, na sociedade moderna, é preferível, e até mesmo desejável, que se tema a lei a fomentar a permissão da discriminação por motivo religioso.
Adicionalmente, porém, é oportuno lembrar que o Brasil é uma democracia representativa, de modo que as leis, elaboradas pelo legislativo, refletem os sentimentos da sociedade, que acabam por ser instrumentalizados por agentes políticos com o objetivo de ocupar posições de poder. Nesse sentido, fica claro porque algumas pesquisas indicam que as principais vítimas do preconceito religioso são as religiões de matriz africana, pois elas carregaram o estigma histórico do preconceito advindo das elites dominantes desde os tempos coloniais, e que se perpetuam no poder até hoje.
Portanto, depreende-se que o preconceito religioso é um vício da sociedade brasileira que deriva do processo de formação desta. Sendo assim, cabe ao poder público induzir uma transformação social visando romper com essa dinâmica, seja através de maior rigor legal e com o fortalecimento do aparato repressivo, na forma da criação de delegacias especializadas, canais de denúncia e leis mais duras, mas também proibindo a instrumentalização da fé por agentes políticos. Paralelamente às medidas coercivas, é fundamental adotar o pluralismo religioso no currículo escolar, abordando o tema em sala de aula e em eventos com palestras nas escolas, com o objetivo de formar cidadãos tolerantes e que respeitem as diferentes crenças religiosas. Além disso, também é mandatário recuperar os indivíduos que praticarem esse tipo de discriminação, e criar campanhas publicitárias incentivando o respeito e a tolerância para com o diferente. Desta forma, finalmente, a sociedade brasileira poderá romper com essa herança histórica que só empobrece a nação.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

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Por outsiderXXX
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#115210
refiz a redação após a correção do cursinho, segue a nova versão que fiz e que foi mais bem avaliada pelos professores:

Intro:
O conceito de “banalidade do mal”, cunhado por Hannah Arendt, por motivo da condenação de integrantes do regime nazista alemão, marcado pelo antissemitismo, permite compreender a problemática do preconceito religioso na sociedade Brasileira. Além disso, o pensamento da socióloga também desvela a contribuição, resultante da articulação da máquina pública com o corpo social brasileiro, que faz o problema persistir.
D1:
É patente a contribuição do estado nesta dinâmica disfuncional. Segundo Maquiavel, teórico do absolutismo, é preferível que um governante seja temido do que amado, quando se trata de manter e cultivar a estabilidade do seu reino. Analogamente, na sociedade moderna, é preferível, e até mesmo desejável, que se tema a lei a fomentar a permissão da discriminação por motivo religioso. Contudo, na prática, muitos brasileiros se sentem autorizados a praticar o preconceito de credo sem temer nenhuma sanção por isso, muito pelo contrário, eles nem sequer desconfiam que estão praticando um delito.
D2:
Adicionalmente, porém, é oportuno lembrar que o Brasil é uma democracia representativa, de modo que as leis, elaboradas pelo legislativo, refletem os sentimentos da sociedade, que acabam por ser instrumentalizados por agentes políticos com o objetivo de ocupar posições de poder. Nesse sentido, fica claro porque os levantamentos realizados pelo poder executivo, entre os anos de 2011 a 2014, indicam que as principais vítimas do preconceito religioso são as religiões de matriz africana, pois elas carregaram o estigma histórico do preconceito advindo das elites dominantes desde os tempos coloniais, e que se perpetuam no poder até hoje.
Conclusão/proposta:
Portanto, depreende-se que o preconceito religioso é um vício da sociedade brasileira que deriva do processo de formação desta. Sendo assim, cabe ao poder público agir para induzir uma transformação social com a finalidade de romper com essa dinâmica, seja por meio da adoção de maior rigor legal e com o fortalecimento do aparato repressivo, na forma da criação de delegacias especializadas, canais de denúncia e leis mais duras, mas também através da proibição da instrumentalização da fé por agentes políticos. Paralelamente às medidas coercivas, é fundamental adotar o pluralismo religioso no currículo escolar, abordando o tema em sala de aula e em eventos com palestras nas escolas, com o objetivo de formar cidadãos tolerantes e que respeitem as diferentes crenças religiosas. Além disso, também é mandatário recuperar os indivíduos que praticarem esse tipo de discriminação, e criar campanhas publicitárias incentivando o respeito e a tolerância para com o diferente. Desta forma, finalmente, a sociedade brasileira poderá romper com essa herança histórica que só empobrece a nação.
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