De acordo com Nicolau Maquiavel, no livro "O Príncipe", o Governos para se manter no poder deve como objetivo o bem universal. No entanto, é notório que no Brasil os desafios da atenção primária rompe com essa paridade. Desse modo, a solução do impasse depende de uma análise de seus fatores, dando atenção à desigualdade social e a negligência estatal.
Diante disso, a disparidade social, é um dos impasses à superação da problemática. Logo, não é justo que o direito a saúde, presente na Constituição Federal, se torne um orjviude poucos devido a má distribuição de renda entre os indivíduos, ocasionando o aumento na taxa de desemprego, dificultando o acesso às unidades de saúde presentes nas áreas vulneráveis. Consequentemente, as taxas de mortalidade infantil e a proliferação de doenças aumentam.
Outrossim, a negligência estatal agrava a falta de prioridade no âmbito da saúde. Sob esse viés, é pertinente trazer a teoria do sociólogo Zygmunt Bauman, "Instituição Zumbi", o qual afirma que algumas entidades, apesarem de manterem sua essência, perderam sua função social, configurando-se como "Zumbis". Analogamente, a pandemia de COVID-19, revelou a situação destes lugares, comprovando o quão frágil a situação da saúde pública em zonas frágeis, foi responsável pelo aumento no número de mortos, em virtude da falta de estrutura e superlotação dos locais, provocado pela postura inerte das autoridades.
Nesse sentido, é dever do Ministério da Saúde, responsável por promover a promoção, proteção e recuperação da saúde individual e coletiva, através de criação de novos hospitais, postos de pronto atendimento 24 horas fixos e móveis, que permitam o fácil acesso do povo. Além, da adoção de campanhas em escolas e empresas, que estimulem a nação, buscar por seu direito, exigindo que as autoridades governamentais, cumpram o que está previsto na Constituição Federal, garantindo assim o bem estar social.