No início do século XX, o samba era marginalizado devido ao grande preconceito social. No século XXI, a padronização das músicas corrobora a desvalorização dos gêneros populares. Nesse contexto, citam-se a viralização de músicas massificadas e a juventude contemporânea como fatores que corroboram essa problemática.

Com efeito, é importante pontuar como as redes sociais viralizam músicas massificadas, principalmente com teor sexual. Bem como, as gravadoras e os cantores modernos estão produzindo músicas com intuito de viralizá-las em redes sociais, como o TikTok, isso as deixa generalizadas e semelhantes. Sendo assim, enquanto não houver uma diversificação das letras e ritmos das músicas continuarão as mesmas.

Ademais, é imperativo ressaltar o gosto musical da juventude contemporânea como outro fator contribuinte para essa desvalorização. Nesse sentido, os jovens têm pouco contato com as culturas e músicas populares, plataformas como o Spotify, não dão e nem influenciam a juventude a darem valor a essas canções, isso acaba gerando uma invisibilidade cultural de alguns gêneros como forró, samba e rock. Partindo desse pressuposto, entende-se que é necessário que os jovens procurem se aprofundar em suas culturas.

Assim, medidas são importantes para conter o avanço da problemática. Para tanto, as escolas na responsabilidade de educar a todos, devem debater sobre a desvalorização da música popular por meio de projetos educativos com o sarau, palestras sobre o assunto ou feiras musicais, com a finalidade de despertar o senso crítico da juventude sobre as músicas populares diante aos avanços da rede sociais