No livro "Utopia", de 1516, do filósofo Thomas Morus, aborda uma sociedade idealizada e perfeita, ou seja, sem conflitos sociais e políticos, algo que não é possível se observar no país já que possuem os efeitos da restrição ao uso de animais em pesquisas no cenário de escassez de recursos para a ciência no Brasil a serem resolvidos por ocasionar não só o retrogresso científico, como também, a necessidade de desenvolver novas técnicas e métodos de pesquisa que não dependem do uso desses seres. Dessa forma, é necessário que medidas sejam tomadas para solapar esses impasses.
Nesse contexto, segundo a Constituição Federal de 1988, a lei 10.973/2004 estabelece medidas de incentivo à pesquisa científica e sua importância para o desenvolvimento do país. Dito isso, fica evidente a negligência governamental, já que essa lei constitucional não é vista sendo aplicada, pois na sociedade atual a área da ciência não é estimulada o suficiente para o seu avanço, uma vez que tal comunidade sofre com a escassez de recursos a pesquisas devido à restrição ao uso de animais em laboratórios, tendo como consequência o retrogresso científico, o qual não é benefíco ao Brasil em relação à saúde da nação verde-amarelo e também mundialmente, dificultando o crescimento da economia do país. Sob tal ótica, é fulcral solucionar tal problemática.
Ainda nesse viés, o curta-metragem "Salve o Ralph", retrata em forma de documentário a dolorosa rotina do coelho Ralph como cobaia de laboratório-utilizado em testes para produtos de beleza e/ou farmacêuticos-. Ademais, é possível identificar que o vídeo faz uma denúncia a tal ato cometido atualmente. Em contrapartida, o desuso desses animais coloca o Brasil na posição obrigatória de desenvolver novas técnicas e métodos de pesquisa para os substituir. Dessa maneira, é preciso sucumbir tais obstáculos, buscando equilibrar a necessidade de avanços científicos com o bem-estar dos animais, evitando então, sentimentos e emoções como a dor e a tristeza desses seres, também expressadas na obra "O grito" do expressionista Edward Murch.
Portanto, é necessário que os efeitos da restrição de animais em pesquisas sejam sanados. Por isso, o Governo -órgão responsável pela população- juntamente ao Ministério da Ciência, deve investir em novos métodos de pesquisa, por meio de verbas oriundas recuperadas de empresas -como Petrobras e Banco do Brasil-, a fim de diminuir o uso de animas em experimentos sem influenciar negativamente na área científica do país. Outrossim, a mídia -com seu alto poder de persuasão-, deve incentivar a pesquisa e sua importância para o Brasil, por meio de canais de telecomunicação -Tv e redes sociais-, a fim de apoiar a ciência da nação. Assim, o Brasil aproximar-se-a de "Utopia".