A frase "Todos são iguais, mas alguns são mais que outros" de George Orweel representa cenário atual do Brasil em relação ao preconceito linguístico. Esse preconceito surge a partir de diferenças regionais e socioeconômicas, onde os ricos, com mais acesso a educação e cultura se acham superiores, diminuindo os menos favorecidos.

Dessa forma o preconceito regional surge nas regiões que monopolizam a mídia, a economia e a cultura. Essas regiões costumam propagar o preconceito com relação aos diferentes sotaques, diferentes expressões e certos regionalismos de regiões mais pobres e com menos escolaridade e acesso a língua culta.

Do mesmo modo surge o preconceito regional com base no âmbito socioeconômico, ou seja, com base no poder aquisitivo. Esse preconceito é praticado por membros das classes mais favorecidas que discriminam as classes menos favorecidas. O preconceito surge em razão dos mais pobres se utilizarem da linguagem mais informa, em razão do escasso acesso à educação.

Portanto, a sociedade brasileira precisa buscar mudanças, precisa acabar com o preconceito linguístico. O governo, órgão responsável pela elaboração das leis e por projetos de inclusão social, deve se atentar aos problemas no país. Assim, deve trazer propostas inclusivas, como o mais fácil acesso à educação e cultura aos mais pobres. Esses projetos devem visar a diminuição dessas desigualdades e preconceitos. O Brasil precisa mudar.