De inicío, há de se constar a débil ação do Poder Público enquanto mantenedora da problemática. Acerca disso, o filósofo inglês Thomas Hobbes, em seu livro "Leviatã", defende a incubência do estado em proporcionar meios que auxiliem o progresso da coletividade. As autoridades contudo vão de encontro com as ideias de Hobbes, uma vez que possuem um papel inerte em relação a exclusão social, causada pelo preconceito ao dialeto ou sotaque diferente, além da dificuldade de conseguir emprego, especialmente se requerer comunicação formal. Esse cenário decorre do fato de que, assim como pontuou o economista norte-americano Murray Rothbard, uma parcela dos representantes governamentais, ao se orientar
por um viés individualista, e visar a um retorno imediato de capital político, negligência a conservação dos direitos sociais indispensáveis, como o direito à diferença, a igualdade e a educação. Logo, é notório que a omissão do Estado perpetua o preconceito linguístico no Brasil.
Por conseguínte, engendra-se que a margem da população geralmente não busca usufruir totalmente dos seus direitos, tal como, a diferença e educação. Posto isso, de acordo com o G1, “30% dos brasileiros alegam ter sofrido preconceito linguístico”, pois não possuem acesso à uma educação escolar benéfica. Diante de tal exposto, os cidadãos com menor nível de escolaridade e pouco acesso à cultura, acabam oprimindos. Logo é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende- de portanto, que é mister a atuação governamental no preconceito linguístico. Assim, afim de garantir uma sociedade livre de preconceitos, cabe ao Poder Executivo Federal, mais especificamente ao Ministério da Cultura e da Educação, por meio do direcionamento de verbas governamentais, criar campanhas que promovam a tolerância e conscientização a respeito das diferenças linguísticas, podendo educar os cidadãos. Somente assim, com a conjuntura de tais ações, os brasileiros verão o progresso referido na Bandeira Nacional Brasileira como uma realidade.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada