Conforme a citação de Sêneca: “Para a ganância, toda a natureza é insuficiente”. Dessa forma, esse pensamento evidencia a forma imprudente que o homem se comporta com o meio ambiente, o que torna uma cobiça exacerbada e degradante. À vista disso, observam-se consequências desastrosas, como a poluição atmosférica emanada pelas indústrias, e a contaminação da água e do solo. Em face do exposto, o governo negligencia os resultados do desgaste natural, colocando em foco apenas os benefícios econômicos proporcionados.
A princípio, é importante analisar sobretudo, as causas das devastações ambientais. Desta feita, com a Revolução Industrial, desencadeada no século XVIII, evidencia-se que adventos como a máquina a vapor e as locomotivas culminaram para o desenvolvimento mercantilista, nas quais resultam em principais fontes poluidoras por emitir toneladas de gases poluentes no ar. Neste sentido, o homem torna o meio ambiente uma fonte essencial e inesgotável para os seus avanços. Em contrapartida, a natureza não consegue se recuperar da toxicidade na qual é exposta de forma constante, o que transfigura uma situação prejudicial ao ecossistema.
Ademais, é fundamental salientar as discussões sobre o meio ambiente nas conferências internacionais consoante o âmbito brasileiro. Sob esse viés pode-se analisar, que por décadas, durante o século XX, após a Segunda Guerra Mundial, existiram reuniões com a Cúpula da Terra organizada pela ONU (Organização das Nações Unidas), que só chegaram a ideia de que era preciso utilizar a sustentabilidade para minimizar os efeitos causados. Sob essa ótica, em 1997 foi criado o Protocolo de Kyoto, que tinha o propósito de reduzir a emissão de gases do efeito estufa, em especial o gás carbônico, no qual teve aderência por grande parte dos países, haja vista que os mais poluidores não assinaram, como os Estados Unidos. Logo, observa-se que na contemporaneidade, o Brasil monitora vários estados em suas emissões à atmosfera, no entanto, os cuidados com a natureza ainda são muito deficientes, o que causa um colapso no planeta.
Portanto, é necessário a implantação de políticas públicas mais rígidas e eficazes para combater a degradação da ambiência e de forma simultânea, conduzir o progresso econômico. Dessa forma, o Ministério do Meio Ambiente deve desenvolver projetos, em parceria com a iniciativa privada, para promover a conscientização da utilização dos recursos naturais e, em contrapartida, ascender o sucesso financeiro. O Ministério, deve utilizar a mídia para promover palestras de modo a instruir a população, com o fito de reduzir o consumismo e utilizar mecanismos sustentáveis no seu cotidiano. Assim, a coletividade será menos imprudente e viverá em harmonia com o meio ambiente.