A filósofa brasileira Marilena Chauí defende a noção de democracia como sistema que garante o acesso a direitos constitucionais, porém de, a falta de cuidados com o meio ambiente vai de encontro a essa noção, uma vez que nega o direito a um meio ambiente equilibrado a população ponto essa situação é ocasionada pela formação histórica do país e mantida pela ineficácia de políticas públicas.
Sob esse contexto vale destacar a construção de polos de proteção para animais indefesos na natureza que colabora para manutenção do problema. Nesse sentido a filósofa Alemã Hannah Arendh Versa sobre condição humana como escrava da sua sobrevivência através do trabalho, o que explica o fenômeno "o artigo 225 da Constituição Federal que garante o meio ambiente equilibrado" algo relacionado a negligência ambiental. Diante dessa condição pode-se entender as queimadas e poluição por conta disso causa a morte de animais silvestres.
Outrossim, é notório a ineficácia de medidas governamentais que tratam desse contexto falta de cuidados com a natureza. Rompe-se dessa forma ou artigo 6° da constituição federal de 1988, que garante o direito à natureza saudável. Nessa maneira a garantia prevista não é, de fato, concebida no Brasil já que falha sobre o acesso da população a um meio ambiente sem danos. Esse dilema ocorre porque o governo não toma medidas preventivas contra as queimadas e poluição. Logo faz-se necessário que se resolva o problema: de negligência ambiental.
Portanto, fica evidente, a importância da atuação das escolas formadoras do cidadão por meio do debate do tema, com fito de alertar a população sobre a urgência da situação. Além disso, é necessário que o estado invista em um plano nacional de combate à queimadas rurais, mediante da reorganização dos direitos orçamentários, o qual permita resolver os impactos ambientais, pois melhoraria a vida da população, a fim de reverter a negligência ambiental. Assim, será possível estabelecer a noção de democracia proposta por Marilena Chauí.