Aldous Huxley defende: “os fatos não deixam de existir só porque são ignorados”. Tal perspectiva é verificada nos desafios da inclusão do mundo digital no Brasil, a qual é um esforço para que todos possam garantir, contribuir e se beneficiar do mundo digital. Mas, se observamos a sociedade atual, encontrasse uma lacuna sobre o assunto. Com isso, emerge um problema em virtude da negligência governamental e da elitização social.

Nesse cenário ressalta-se que a negligência governamental é uma adversidade. Para Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar dos cidadãos. Porém, tal responsabilidade não está sendo honrada quanto à inclusão digital, visto que é dever dos órgãos governamentais recorrerem a tomada de iniciativas na qual podem melhorar a integração das pessoas no âmbito tecnológico. Assim, para que o tal bem-estar seja usufruído, o Estado precisa sair da inércia que se encontra.

Além disso, outro fator influenciador é a elitização social. A "isonomia" é a garantia de oportunidades iguais, mesmo em condições diferentes. No entanto, a realidade é pouco isonômica na inserção ao ambiente digital, devido ao crescimento da falta de oportunidades igualitárias dentro das classes sociais, em consequência da alta elitização notória no cenário atual, onde, apenas os indivíduos com condições mais desenvolvidas podem ter acesso, tornando mais difícil a inclusão dentro do espaço tecnológico. Assim, percebe-se a urgência de proporcionar oportunidades para esse grupo.

Portanto, faz-se necessária uma intervenção. para isso, o governo federal deve criar uma agenda econômica mais democrática, por meio da destinação de recursos para grupos excluídos, afim de reverter a desigualdade social que se instala nos desafios na inclusão digital no Brasil Tal ação pode, ainda, conter divulgação na mídia para que a população tome conhecimento. Paralelamente a negligência governamental presente no primeiro problema. Dessa forma, os fatos não serão ignorados conforme defendeu Aldous Huxley.