O futebol feminino no Brasil, e no mundo, ainda é bastante desvalorizado e possui menos visibilidade comparado ao masculino. Nessa conjuntura, o machismo têm grande influência nesse aspecto, visto que o futebol masculino é mais valorizado, logo, faz se necessário maior empenho da mídia e da sociedade, com o fito de conscientizar para maior visibilidade e para obter direitos iguais.
Sob esse viés, muitas mulheres ainda são alvo de ataques machistas, visto que, nos séculos passados as mulheres eram proibidas de praticar futebol, reflexo de uma sociedade patriarcal e consequentemente machista. Esse panorama se evidencia, por exemplo, quando se observa críticas que são feitas às mulheres quando falam que gostam ou jogam futebol, fazendo com que elas "provem" sua capacidade de conhecimento sobre esse esporte.
Ademais, é fundamental apontar a visibilidade dos jogos e campeonatos, os jogos de futebol masculino são mais comentados nos jornais e programas de televisão, passam em canais mais populares e em horários flexibilizados para o público, totalmente diferente do feminino, que é deixado de lado. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que a mídia e o Estado, por intermédio de matérias, jornais e diversos meios de divulgação, conscientizem e aumentem a visibilidade e a importância dela para o público feminino, como forma de representatividade, flexibilizando os horários dos jogos, e deve também ser feito debates diante disso, a fim de combater o machismo e desconstruir as idéias dos séculos passados. Assim, se consolidará uma sociedade e um esporte com direitos iguais e uma convivência mais respeitosa.