A Declaração Universal dos Direitos Humanos- promulgada em 1948 pela ONU- assegura a todos indivíduos direito à educação e ao bem-estar social. Entretanto, o precário serviço de educação pública do Brasil e a exclusão social vivenciada na formação infantil impede que essa parcela da população usufrua desse direito internacional na prática. Com efeito, evidencia-se a necessidade de promover melhorias de educação inclusiva do país.
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para resolver o
problema. Nesse sentido, resolver a falta da Literatura como prioridade na formação infantil. Segundo as ideias da filósofa Simone de Beauvoir a qual diz "O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles." A afirmação, pode ser, facilmente aplicada a ausência da literatura na formação infantil nas escolas, já que mais escandalosa do que a ocorrência dessa problemática é o fato da população se habituar a essa realidade.
Ademais, é fundamental apontar a falta de uma infraestrutura completa como impulsionador dos
desafios da inserção da Literatura como prioridade no Brasil. Segundo dados estatísticos, apenas 4,5% dos colégios públicos brasileiros contam com uma infraestrutura completa. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é fundamental que o Governo, por intermédio da Secretaria da Educação, priorize qualidade da literatura na formação infantil. Para que ninguém seja excluído de seus direitos a educação de qualidade, afim, de oferecer uma educação de qualidade a toda população.