Policarpo Quaresma, protagonista de Lima Barreto, do clássico livro "O triste fim de Policarpo Quaresma", sempre teve como característica mais marcante um nacionalismo ufanista, acreditando em um Brasil utópico. Entretanto, a falta decorrente de chuvas e o uso excessivo da população, agravam a crise hídrica. Dessa forma, torna o país ainda mais distante do imaginado pelo sonhador personagem. Nessa perspectiva, a negligência governamental e a parcialidade comunitária dificulta essa problemática, continua afetando de forma negativa o contidiano brasileiro.
Em primeira análise, o descaso estatal com a escassez desse bem hídrico, mostra-se um desafio a sociedade com a ausência de chuvas, torna esse problema atemporal que os afligem, uma vez que poucos recursos são destinados pelo Estado na ampliação de reservatórios de água. Conforme o país Israel, 25% dos esgotos não são reciclados. Consoante a isso, faz-se mister que o Estado invista minimamente na falta de água.
Somado a isso, a falta de incentivo ao Governo pela população dificulta na execução de melhorias do uso consciente da água. Assim, reduzindo os gastos, que por sua vez exageram no consumo. Segundo o jornalista irlandês George Bernad Shaw "O progresso é impossível sem mudanças". Analogamente, reivindicações da sociedade pela melhoria da crise hídrica são necessárias para a realização de mudanças nessa área.
Portanto, a crise hídrica, no Brasil, apresenta barreiras preocupantes . É dever do Estado, garantidor dos direitos populacionais investir, por meios de verbas governamentais, na melhoria de infraestrutura de abastecimentos, a fim de amenizar esse problema da falta de água. E ainda, cabe a população promover manifestações, através de abaixo-assinados, direcionado ao Governo, com o intuito de reinvindicar seus direitos básicos, como os reservatórios, com o objetivo de atenuar com a escassez. Somente assim, será possível permitir um acesso justo com a falta de água no Brasil.