Na série televisiva “Anne with and e”, é retratado sobre, Anne, uma garota órfã que foi adotada por um casal de irmãos. Ao longo da trama, a personagem, ao iniciar os estudos na escola local, sofreu muita discriminação por ser ruiva, aumentando assim, sua insegurança. Fora das telas, é fato que grande parte das escolas brasileiras apresentam praticas semelhantes de bullyng, que são responsáveis por gerarem efeitos a longo prazo em suas vítimas. Esse problema advém da falta de estruturação familiar e a insuficiência nas políticas públicas.
Nesse contexto, o problema provém da transferência do papel dos pais, a escola, na educação dos seus filhos. Segundo o educador Paulo Freire, o diálogo é a base de tudo, sem ele não ocorre colaboração, entretanto, muitos pais negligenciam a comunicação. Nesse sentido, os jovens tendem a perpetuar tais práticas, incapacitando-os de adquirirem senso crítico.
Ademais, vale postular a falta de especialização dos professores em razão do bullying, frequentemente é passado despercebido nas salas de aula. O filme “extraordinário", como exemplo, traz cenas revelantes sobre a discriminação no ambiente escolar e captura a atenção dos expectadores, devido à dramaticidade dos panoramas. Nessa óptica, tais práticas ocasionam consequências irreverentes, como: desinteresse pela escola, ataques de ansiedade, além de isolamento.
Portanto, para resolver tal impasse, urge que o Ministério da educação—Órgão responsável por melhorar a qualidade da educação—possibilite através de programas, acessível a todos os professores, por meio de de cursos, com o intuito de prepara-los caso houver presenciamento de algum caso de discriminação. Além disso, as escolas, mediante palestra e debates, devem alertar os alunos sobre a consequência do bullyng.