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Em ''A República'', diálogo socrático escrito por Platão, o filósofo grego idealiza uma sociedade livre de problemas, baseada no esforço coletivo para superar obstáculos No entanto, no contexto brasileiro, a dificuldade em combater o Etarismo anula essa ordem proposta pelo pensador. É necessário analisar a manifestação cada vez mais evidente desse problema na terceira idade, especialmente nos ambientes familiar, profissional e de saúde, que são os principais responsáveis por perpetuá-lo.

Nesse sentido, a disparidade econômica surge como um fator influente nessa situação adversa. O escritor Ariano Suassuna destaca a existência de uma injustiça secular que divide a nação brasileira em dois grupos: os favorecidos e os despossuídos. Sob essa lógica, a parcela desfavorecida da população não possui um poder aquisitivo que lhes permita acesso a oportunidades no mercado de trabalho, o que torna a reintegração após os 50 anos um grande desafio para muitas pessoas. Essa exclusão dos cargos com melhores salários ou a marginalização no mercado de trabalho resulta em uma situação de desigualdade persistente. Diante disso, é necessário buscar soluções que amenizem essa realidade para a população afetada.

Faz-se indubitável, portanto, que o Estado, por meio do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), deve implementar políticas públicas e programas de alta audiência que apresentem uma visão crítica sobre o Etarismo e orientem os espectadores sobre esse problema. Ao seguir os passos do diálogo socrático de Platão, a sociedade brasileira poderá alcançar uma vida digna, conforme previsto na Constituição Federal.