Diante do sistema de justiça criminal Brasileiro constata-se que, apesar de haver atrasos nos julgamentos de processos segundo índice de produtividade de magistrados (IPM) vem sendo efetivo, mas não supre a demanda do Estado.

Nesse sentido pode ser observado que a demanda do Estado é alta. Com elevados números de prisões realizadas pelas policias e órgãos de segurança pública, assim sobrecarregando as varas dos juizados criminal, logo deveria ser revistos as Leis Processuais e adequar no cenário atual, como foi uma tentativa com a criação da Lei 6341/2019 (Pacote Anticrime) viabilizando as audiências de custódia em até 24 horas após o auto de prisão do individuo.

Diante disso há o problema da superlotação carcerária, vale destacar que mais de um terço dos presos não passaram pro julgamento. Assim o sistema sobrecarregado não consegue dar a devida atenção individualizando cada caso, dessa forma, penalizando os mais vulneráveis.

Vale destacar que grande maioria dos apenados possuem origem familiar de classes baixa financeiramente, não tendo acesso ao sistema de justiça privado, dependendo da defesa fornecida pelo Estado. Estudiosos do direito criminal fazem criticas sobre a necessidade de utilizar a defensora pública, um dos motivos é o defensor ter metas de resolução de processos, junto disso a promotoria e magistrados também necessitam concluir a maior quantidade de casos ficar de acordo com os índices estipulados.

Logo para correção de uma parte desses problemas expostos, deveria ser investido em políticas focadas na educação, saneamento, moradia e trabalho com uma valorização na parte mais vulnerável da sociedade.