De acordo com uma pesquisa feita pelo Morning Consult, 55% da geração Z (pessoas de 13 a 22 anos) relata se sentir mais propensa a comprar algo quando o produto é apresentado por um influenciador. Diante disso, muito tem-se discutido sobre o poder dos influenciadores digitais sobre padrões de consumo do jovem brasileiro na atualidade. Com isso, os "influencers" tornaram-se figuras admiráveis para o público mais jovem, bem como o "glamour" do estilo de vida promovido pelos famosos tem influenciado no consumo.
Desse modo, com o avanço das tecnologias digitais, as interações com os "influencers" tornaram-se mais pessoais, fazendo com que o público mais jovem os vejam como amigos, pessoas admiráveis. Segundo a historiografia, o ser humano tende a confiar mais em pessoas maia amigáveis e experientes para se sentir seguro. Portanto, a juventude atual criou um laço de dependência com os influenciadores, muitas vezes substituindo as relações sociais diretas.
Ademais, as redes sociais possuem uma limitação, já que só conseguem mostrar a vida pública dos famosos, o que desencadeia uma "glamourização" do estilo de vida apresentado por eles. Uma pesquisa conduzida pelo jornal UFG revela que produtos mostrados pelos criadores de conteúdo aumentam a necessidade de consumo de seus espectadores. Sendo assim, a atuação desses profissionais impacta diretamente no consumismo da população.
De acordo com os fatos apresentados, é possível inferir que os influenciadores digitais têm grande impacto sobre padrões de consumo dos jovens. Com isso, faz-se necessário que as plataformas digitais limitem o acesso à propaganda de influenciadores aos jovens, através do algoritmo do site, para que a juventude tenha menos contato com esses conteúdos. Fazendo com que as pessoas da geração Z sejam menos induzidas ao consumismo.