O filósofo inglês Francis Bacon, tem como uma de suas máximas a célebre frase, "saber é poder". Asseverativa essa que não é mais presente no contexto hodierno do Brasil. Atualmente, devido a negligência estatal e inserção da educação na dinâmica do mercado, os brasileiros mesmo os que têm diploma não trabalham em suas áreas de formação.
Primordialmente, destaca-se a ineficácia estatal na resolução desse imbróglio. Essa condição é explicada pelo sociólogo polonês Zigmunt Bauman, na sua teoria das instituições Zumbis, onde cita que existem instituições no meio social mas que não executam suas funções devidamente. As autoridades, contudo, vão ao encontro com as ideias do polonês, pois, permanecem estáticos a insuficiência no número de novos empregos. Justifica-se esse problema pela análise do economista norte-americano Murray Rothbard, que constata a preferência dos representantes, ao tomar medidas, em receber capital político em detrimento do bem-estar da população.
Em segunda análise, ressalta-se o processo mercantilização da educação. Comprova-se esse fato, segundo dados da Ordem dos Advogados do Brasil, OAB, que averiguou que existem mais escolas de direito no Brasil do que somado em todo mundo. No entanto, a maioria não possuindo estrutura de ensino adequada para formação de bons profissionais, isso pois, buscam apenas o lucro.
Portanto, torna-se urgente a ação governamental no desemprego de pessoas com graduação. De modo que, todos possam seguir carreira na sua área de estudo, cabe ao Poder Executivo Federal, mais precisamente ao Ministério do Trabalho, junto ao Ministério da Educação. Com objetivo de gerar mais empregos nas áreas com mais estudantes e capacitá-los para entrar no mercado de trabalho por intermédio de cursos profissionalizantes. Desta forma, o poder advindo do conhecimento poderá ser uma verdade no Brasil.