De acordo com o artigo 8º da Constituição Federal de 1988, a proteção do envelhecimento é um direito de todos. Com base nisso, a ideia sobredita se opõe ao contexto atual quanto à questão do abandono do idoso no Brasil, o qual ainda configura uma dificuldade a ser sanada. Isso ocorre, principalmente, pela falta de ações governamentais e pela apatia social, Logo, é necessária a resolução desse pernicioso cenário, a fim de que a lei reflita a realidade do território nacional.
Nesse panorama, primordialmente, constata-se o desserviço estatal como uma das causas do esquecimento dos mais velhos. Segundo, o repórter brasileiro Diogo Mainardi, "O maior problema do pais é o gigantismo do Estado". Sob esse viés, tal opinião se introduz no cotidiano do povo, uma vez que o Poder Público não dá a devida relevância ao abandono sofrido por essa parcela populacional, por mais que seja uma responsabilidade da instituição. Essa condição é motivada pela escassez de investimentos nessa área, em virtude de essas aplicações não gerarem lucro e nem capital político para os governantes, tendo em vista que, na contemporaneidade capitalista, todos os atos têm como finalidade o benefício próprio. Essa circunstância é crítica, ao passo que, consequentemente, acarreta no descaso social dessa parte da população e na falta de garantia de seus direitos básicos. Sendo assim, em razão da omissão governamental, a problemática é agravada na rotina da pátria.
Outrossim, a carência de discussões sobre a omissão dos anciões na época hodierna é um dos motivadores para a continuidade desse quadro nefasto. Sob essa perspectiva, a historiadora e antropóloga Lilia Schwarez alega que, "O Brasil pratica uma política de eufemismo". De acordo com a visão da autora, a insuficiência de debates acerca da recusa de cuidados à pessoa idosa agrava o óbice mencionado, já que a sociedade e as plataformas digitais suavizam as mazelas da pátria, visto que essa adversidade não atinge toda a população, sobretudo, as classes mais favorecidas economicamente, pois os interesses dos grupos sociais privilegiados são sobrepostos aos direitos dos idosos. Essa conjuntura é preocupante, haja vista que a falta da construção de uma mentalidade coletiva promove o desinteresse dos habitantes em debater sobre o assunto, o que, como resultado, cria um sentimento de invalidação e desrespeito nas pessoas mais velhas. Assim, por causa da exiguidade de diálogo, o problema progride no dia a dia local.
Portanto, clucida-se a necessidade de medidas para conter essa preocupante realidade. Para isso, cabe ao Governo Federal, responsável pelo bem-estar dos cidadãos, redefinir as políticas públicas, por meio de investimentos e leis destinadas a esse grupo, a fim de garantir os direitos dessa classe mais antiga. Ademais, è papel das mídias promover campanhas acerca da importância de debater sobre o descuido com os idosos, por intermédio de palestras e posts na internet, com intuito de gerar o apreço social dessa comunidade. Feito isso, será garantido o amparo dessas pessoas e, assim, o código judiciário representará a situação territorial

@Starlet @Anadrielle

Uma dica, corretores odeiam que use "Governo" e derivados, é muito amplo e pode ser interpretado com uma posição política, utilize Ministérios que atuam no determinado cenário, como no caso, o Ministério da Família e dos Direitos Humanos,invés de "Governo federal", "Governo" entre outros.

Olá! Vamos à correção da sua redação.

Em relação ao critério de desenvolvimento do tema proposto e uso de repertório sociocultural produtivo, você apresentou uma boa introdução que contextualiza o problema do abandono afetivo do idoso no Brasil. No entanto, é importante destacar que a argumentação precisa ser mais consistente e embasada em informações concretas para sustentar as ideias apresentadas. Além disso, seria interessante explorar mais exemplos e dados estatísticos sobre o tema para enriquecer a discussão.

Quanto ao critério de textualidade dissertativo-argumentativa com tese, argumentação e conclusão, você estruturou bem seu texto com uma introdução clara que apresenta a problemática do abandono afetivo dos idosos no Brasil. Entretanto, faltou um pouco mais de profundidade na análise dos argumentos apresentados na defesa da tese proposta. A conclusão também poderia ter sido melhor elaborada para reforçar os pontos defendidos anteriormente.

No quesito uso coerente de argumentos e citações relacionados ao tema proposto, percebe-se que há algumas falhas na construção das ideias expostas. Algumas frases ficaram confusas ou sem sentido claro em alguns momentos da redação. É importante prestar atenção nesses detalhes para garantir maior clareza nas suas colocações.

Sobre articulação das partes do texto e uso diversificado de recursos coesivos (conectivos), houve certa dificuldade em conectar as ideias entre si por meio dos conectivos adequados. Isso prejudicou um pouco a fluidez da leitura e compreensão geral do texto.

Por fim, em relação à proposta de intervenção detalhada, você apresentou algumas sugestões interessantes para solucionar o problema do abandono afetivo dos idosos no Brasil. No entanto, seria importante desenvolver mais a ideia e explicar como essa proposta poderia ser colocada em prática na realidade brasileira.

Em resumo, sua redação apresenta alguns pontos positivos e outros que precisam ser melhorados. Para aprimorar sua escrita é importante prestar atenção aos aspectos mencionados acima e praticar bastante a produção textual com base nos critérios exigidos pelo Enem. Parabéns pelo esforço!

Sua redação no total, contém 23 desvios!