O filósofo Raimundo Teixeira Mendes, adaptou o lema ''Ordem e Progresso'' não só para a Bandeira Nacional Brasileira, mas também para o país que, no século XXI, enfrenta inúmeros obstáculos ao seu desenvolvimento. Lamentavelmente, entre eles destaca-se a falta de registro civil para a garantia de acesso à cidadania. Esse cenário se deve, em especial, à negligência do Estado e à desigualdade social.

Em primeiro plano, ressalta-se que, a negligência do Estado é um grave problema. Segundo a filósofa brasileira Marilena Chaui, os direitos sociais devem ser garantidos a todos os cidadãos, sem beneficiar um grupo em prol de outro. No entanto, o direito à cidadania não é assegurado, visto que, uma parcela da população carece do documento civil (instrumento que confere o ''status'' de cidadão). A partir disso , tal parcela torna-se desvinculada do ambíguo estatal, sendo que, majoritariamente, este não se preocupa com a resolução da causa. Desse modo, a postura das autoridades precisa mudar a fim de dissolver a problemática.

Vale ressaltar, ainda, que a desigualdade social é um fator impulsionador da vicissitude. De fato, percebe-se que, a falta de registro civil encontra um forte alicerce na configuração dos cidadãos de baixa renda. Essa conjuntura decorre, sobretudo, dos gastos insuficientes para a retirada desse documento. Logo, faz-se essencial modificar essa colocação que atesta, principalmente, a diminuição do problema.

É necessário, portanto, que medidas sejam tomadas para facilitar a questão do registro civil. Posto isso, cabe ao Estado, instituição responsável por assegurar os direitos sociais, em parceria com os cartórios públicos, deve promover a retirada gratuita do documento social. Essa ação será concretizada por meio de eventos municipais realizados em praças públicas, no intuito de atrair a população de baixa renda , ao passo que, intensifica o acesso à cidadania para todos. Dessa maneira, a sociedade brasileira se tornará a nação da ordem e do progresso, conforme Raimundo Teixeira Mendes