Há cerca de 500 anos atrás, milhares de africanos eram transportados em navios negreiros sob condições degradantes, desumanas e imorais, tornando esse fato um símbolo da hostilidade a que um homem pode submeter outro em busca de lucro. Todavia, ao contrário do senso comum, esse tipo de atividade não foi abolida com o advindo da modernidade. A título de demonstração, os dados mostram que mais de 400 pessoas durante o ano de 2016 foram condicionadas em situações de tráfico humano, um dado alarmante para uma sociedade que prega a liberdade como modo de vida. Outrossim, entender como o mercado de vestuário e da prostituição contribuem para essas condições nefastas é entender como podemos combate-la, garantindo a qualidade de vida dessas vítimas.

Segundo o filósofo Hobbes, "o homem é o lobo do homem". Em uma sociedade que preza o lucro acima do indivíduo, destruir a vida de um inóquo e permanecer na sociedade como lobos disfarçados é somente uma questão de escolha para os capitalistas sedentos. Sob esse viés, podemos fazer uma analogia direta ao que vem acontecendo nos últimos anos com os camumbembes latinos, sobretudo os paraguaios. Desprovidos de condições dignas de vida, os empresários do ramo de vestuário aproveitam dessa condição alheia ao fazerem falsas promessas de ganhos rápidos e garantia de vida boa no Brasil para as vítimas, adquirindo o status de ovelhas provedores de sustento e trabalho perante a sociedade. Porém, o que acontece é justamento o contrário: Ao chegarem nas fábricas, as vítimas encontram condições nóxias para a sobrevivência, rotinas de trabalho sobre-humanas e pressão psicológica constante por parte dos empresários contratantes. Certamente, são companhias que jamais estariam em funcionamento caso a fiscalização fosse adequada.

Em seguida, analisando sob o mesmo viés de comportamento animal do homem, surge a tão imoral questão da prostituição. Segundo os dados, mais de 60% dos indivíduos vítimas do tráfico relataram terem sofrido algum tipo de abuso sexual. Não obstante, tal comportamento revela o caráter predatório dos criminosos em busca do lucro, ainda que isso afete uma das bases mais fundamentais da liberade do indivíduo. Por consequência, trazendo em quase sua totalidade danos psicológicos irreversíveis para as vítimas. Não por acaso, esse tipo de exploração e tráfico humano também segue o mesmo enredo da indústria quanto às condições socioeconômicas dos flagelados. Porém, ao contrário desse, as vítimas são exportada para outros países para a geração de lucro, pois o policiamento interno é rígido o suficiente, mas o controle de emigração, não.

Diante do que foi retratado, urge a necessidade da competência estatal aumentar seu rigor através de políticas de trabalho e fiscalização para empresas que operem com funcionários estrangeiros. Desse modo, identificando prematuramente os casos de abuso moral e de tráfico humano. Além disso, se faz necessário que o estado aumente sua rigidez e nível de controle para saída de pessoas historicamente vulneráveis a exploração sexual, como adolescentes e mulheres pobres, por meio de orientações a orgãos de migração, livrando-as das hostilidades cometidas pelos criminosos. Por consequência das ações descritas, absorver o país desses contratempos.

Saudações! Vocês poderiam corrigir para mim, fazendo favor? Essa redação eu dei uma caprichada extra hehehe

@Mylike
@EmillyySilva
@JoaoPedro72
@EuDavila

Parabéns pela sua redação, houveram poucos erros ortográficos, uma boa argumentação, sua proposta de intervenção estava completa, mas tome cuidado para conectar todo o seu texto com os conectivos.

Mylike escreveu:Parabéns pela sua redação, houveram poucos erros ortográficos, uma boa argumentação, sua proposta de intervenção estava completa, mas tome cuidado para conectar todo o seu texto com os conectivos.

Valeu! Vou me atentar mais nisso