Segundo o renomado filósofo brasileiro Mário Sérgio Cortella, "A minha liberdade acaba quando acaba a do outro". Sob esse viés, o aforismo revela que se os sujeitos não forem respeitados em seus direitos plenamente, o coletivo não será livre. Diante disso, relaciona-se esse adágio aos desafios que os alunos enfrentam para estudar, nesse período de pandemia, por meio das plataformas digitais, porque não têm aparelhos tecnológico ou Internet. Além disso, os professores não foram preparados para ensinar online. Portanto, ações urgentes são necessárias para garantir a autonomia do ensino a distância.
Em primeiro plano, ressalta-se a falta de Internet para os alunos estudarem online, devido as famílias não terem condições de pagar Internet, consequentemente o aprendizado desses estudantes é prejudicado. Acerca disso, a discente Geovana relatou no jornal Band Jornalismo, que tem problemas com a Internet e quase não consegue assistir à aula. Tal cenário, confronta-se a lei federal, artigo 205, cujo diz: "A educação é direito de todos e dever do estado e da família(...)". Porém, não é o que mostra na situação da aluna supracitada. Portanto, a lei precisa cumprir o que promete.
Outrossim, os professores que não foram preparados para as aulas virtuais, e isso interfere para que os docentes forneçam aulas de qualidade. Diante dessa situação, no jornal Brasil De Fato, o mestre Valdir declarou, "Temos dificuldades para organizar os trabalhos porque não tivemos uma formação direcionada ao EAD". Diante disso, dados mostram que 90% dos docentes não tiveram experiências com as aulas remotar, antes da pandemia. Logo, os professores precisam de instruções na área da tecnologia.
Destarte, sobre os alunos que não assistem às aula por falta de conexão e os e os professores que não dominam os aplicativos de aula virtual. Cabe ao MEC, por meio de verbas federais, doar chips aos alunos carentes de escolas públicas, a fim de que, participem efetivamente das aula remotas. Além disso, o MEC também, por meio de tecnólogos, devem promover cursos semestralmente sobre os aplicativos de ensino onlines para os mestres, com o fito de que, dominem tais aplicativos e tenham autonomia de ministrarem suas aulas com qualidade. Para tanto, é essencial que os agentes operem as ações com respeito e empatia aos alunos e professores para que, eles tenham bem-estar e autonomia no EAD, como preconiza o célebre filósofo Mário Sérgio Cortella.