De acordo com o artigo 218, da Carta Magna, o Estado irá promover e incentivar o desenvolvimento e a capacitação da tecnologia. Entretanto, nota-se que seu uso não é efetivo no trabalho policial o que pontua uma negligência estatal. Logo, é imprescindível destacar que está antinomia acontece por falta de verba e treinamento policial no ramo tecnológico.
Mormente, insta ressaltar a falta de verba para compra de tecnologia. Nesse sentido, conforme o artigo 144, da Constituição Federal, o Estado tem o dever de garantir a segurança, assim é imperioso o uso desse poder-dever para o investimento tecnológico no serviço policial. Destarte, deve-se pontuar que o policial terá em mãos ferramentas como câmeras de reconhecimento facial, drones entre outros no qual irá corroborar com a eficiência de seu trabalho.
Outrossim, cabe mencionar a falta de treinamento policial específico para o uso da tecnologia. Desse modo, é inquestionável a aplicação do artigo 37, da Carta Política, que prevê como direito e obrigação a capacitação e qualificação do servidor público. Dessarte, o policial capacitado irá usufruir de todos os recursos disponibilizados pela tecnologia em prol de reduzir a criminalidade.
Infere -se, portanto, à necessidade de mudança sobre o uso da tecnologia no trabalho policial. Nesse Viés, é preciso que o Estado invista em compra de recursos tecnológicos e fomente sua capacitação nas academias de polícia, com o intuito de aumentar a eficiência do Trabalho policial e diminuir os índices de criminalidade. Assim, será plausível o desenvolvimento e a capacitação da tecnologia no contexto da atividade policial.