Descriminação e perseguição

Descriminação racial, o fator principal responsável por tirar a vida de negros no Brasil e no restante do

mundo, seja por mãos de policias ou por civis, que demonstram práticas racista, mesmo perante uma lei

punitiva.

Em 2017, a ONUBR (Nações Unidas no Brasil) ao lançar a campanha "Vidas Negras" no mês da

Consciência Negra, a mesma diz que a cada 23 minutos um jovem negro morre no Brasil. Citado também

em uma música chamada "Favela vive 3" no qual Djonga, um dos nomes mais influentes do rap na

atualidade, cita em um dos seus versos "Mas no meu lugar se ponha e suponha que no século 21, a cada

23 minutos morre um jovem negro". Deixando claro o cenário brasileiro.

Diante desse fato só fica mais preocupante e evidente, quando se é comparado ainda com o total de

negros no país, assim totalizando 54% da população. Um país onde pessoas negras são maioria e se

tornam minoria por exclusão social, educacional e econômica, gerando um barreira gigante quando o

assunto é marginalização e racismo.

Embora os dados apresentados sejam de âmbito Brasileiro, no restante do mundo o cenário não é muito

diferente, países e cidades onde a violência policial contra os negros tem se tornado manchetes e

protestos, tais exemplos de George Floyd e Jacob Blake, recente vítimas da violência da policia norte

americana em pouco mais de 3 meses de diferença.

Em virtude de todos os fatos mencionados, a população negra ainda sofre, como no período de

escravidão. Para isso ter um fim não basta apenas uma lei tal como a Lei Áurea, que veio libertar os

negros no Brasil, mas não trouxe igualdade, apesar de tantos projetos, a descriminação não acaba, a

dívida histórica não supre, se esta cultura de supremacia branca não acabar e todos entenderem que só

existe uma raça, a humana.