O Brasil é um país rico em diversidade cultural e histórica, que se refletem em seus diversos patrimônios, como construções, tradições e festas. De maneira análoga à isso, os desafios em preservar essas heranças deixadas pelos nossos antepassados devem ser refratados. Nessa perspectiva destacam-se dois aspectos importantes, a falta de investimento e apoio do poder público e a conscientização da sociedade sobre a importância da preservação desses bens.
Em primeira análise evidência-se a ausência do governo em relação aos patrimônios. Sob essa ótica, exibe-se o IPHAN, um dos principais institutos do país relacionados ao tema que entre os anos de 2011 e 2021 apresentou uma queda de 56,6% em seu orçamento disponível. Desse modo a falta de dedicação dos órgãos públicos fica ainda mais evidente.
Além disso, é notória a falta de compreensão de algumas pessoas do quão significativos são esses patrimônios. A seguinte frase de Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, se encaixa perfeitamente ao problema, “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para o mundo”. Consoante a isso, se mostra o quão importante a inserção da educação patrimonial nas escolas, para que as crianças entendam esse valor.
Constata-se, portanto, a adoção de medidas que venham ampliar a dedicação e apoio aos institutos. Dessa maneira, cabe aos órgãos públicos, fazer com que as preservações desses bens sejam menos desafiadoras, por meio de empenho e investimento, a fim de que não ocorram mais depredações a cultura do país. Somente assim terá um povo que respeite e cuide de sua história.