O dia das crianças foi criado em 5 de novembro de 1924, instituindo o dia 12 de outubro como data comemorativa; entretanto, a data se tornou unânime após indústrias de brinquedos criarem campanhas de marketing na semana do dia das crianças indicadas para o público infantil. Infelizmente, o que é relatado pelo contexto histórico ainda persiste na Sociedade Brasileira; a publicidade infantil vem se tornando um desafio às crianças a conviverem com a realidade em meio ao consumismo exacerbado. É necessário o combate a essa problematização, antes que possíveis sequelas aconteçam.
A publicidade infantil acontece por meio da mídia, programas de TV, anúncios, canais do YouTube, jogos, na moda, etc. São Geralmente usados personagens de desenhos, brindes, prêmios, áudios infantis entre outros esteriótipos que chamem a atenção da criança; elas são obrigadas a viverem em uma padronização compulsória, onde o conforto de uma roupa ou sabor de uma comida são irrelevantes em comparação à rotulagem de produtos e marcas denominados “melhores”; o problema ainda persiste pelo fato de muitos pais não verificarem o que seus filhos estão vendo nas telas, fazendo com que a criança perca a noção de realidade e que não será feliz se não se enquadrar nas ideologias da mídia. , leis incrementadas que combatam esse assunto não demonstram bons resultados
dados do site UOL.com mostraram que a inviabilização de propagandas infantis é parcial no nosso país;assim, desenvolvedores dessas indústrias abusivas criam novas estratégias para persuadir as crianças.
Logo, esse descontrole levam as crianças a serem consumistas; forçadas a amadurecerem cedo, perderem valores culturais e o convívio com a família; ademais, há o risco de serem vítimas de exploração infantil, visto que muitos dos conteúdos apresentados pela mídia retratam os filhos adquirindo o comportamento adulto ainda na infância; como também a fatalidades piores, a exemplo dos surtos de mutilação e suicídio realizados em 2019 pelo incentivo do quiz Momo em anúncios do YouTube.
Portanto, a publicidade infantil deve ser compreendida como um impasse que deve ser combatido. Cabe ao Ministério dos Direitos Humanos em parceria com ONGs, como a Fundação Ayrton Senna, regulamentar leis mais rígidas; de modo que estas sejam levadas à Câmara; além da criação de campanhas de conscientização, e que estas sejam abordadas nas escolas por meio de palestras e cartazes, ademais, os pais devem ensinar seus filhos o que necessitam comprar e o real motivo das marcas infantis. Espera-se, assim, que o Brasil mantenha segurança e igualdade a toda população.

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