A aporofobia é um termo que descreve a rejeição ao pobre decorrente da marginalização dessa classe social. O fenômeno molda diversas interações entre as classes baixas e altas, sendo uma delas a disseminação de discursos de ódio. Em decorrência disso podemos entender um dos motivos da desigualdade socioeconômica no Brasil.
De acordo com o artigo sétimo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, todos são iguais perante a lei e têm direito a proteção igual contra qualquer discriminação que viole a Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação. Contudo, é nítido perceber que nem tudo que está na legislação é efetivamente cumprido na prática, uma vez que os ricos e brancos tendem a ter certa proteção em relação àqueles que são negros e de classes mais baixas, proporcionando maior discrepância social e, consequentemente, econômica.
É importante para a população que seus representantes julguem atitudes preconceituosas e incentivem, principalmente as crianças, à estudarem o passado para que possam aprender com os erros e não os repetir. Uma das principais dificuldades atuais é ensinar aos mais novos sobre a problemática do ódio e o que ele pode causar, tendo em vista o ex-presidente Jair Bolsonaro, que disseminava gana às mulheres, aos negros, homossexuais, pobres e à diversas etnias.
Após analisar e compreender os fatos, deve-se lutar e acolher determinados grupos que, desde o início das civilizações, vêm sido vulneráveis as práticas de exclusão.