“O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles”. A afirmação, atribuída a filósofa francesa, Simone de Beauvoir, pode facilmente ser aplicada ao dilema da legalização de jogos de apostas online no Brasil, já que mais escandalosa do que a ocorrência dessa problemática é o fato da população se habituar a essa realidade. Desse modo, constata-se um impasse motivado não só pela negligência governamental, mas também pela má influência midiática.
Nesse contexto, em primeiro plano, é preciso atentar-se para inoperância estatal presente na questão. Segundo o filósofo Thomas Hobbes, o Estado é responsável pelo bem-estar dos cidadãos, no entanto, legalizando os jogos de sorte, poderá haver futuramente uma grande massa de pessoas viciadas e sem tratamentos específicos. Assim, com propósito de usufruir de tal bem-estar, o Estado precisa sair da inércia em que se encontra.
Ademais, a mídia é um fator que agrava a indecisão da aprovação dos jogos de azar no Brasil. Sob essa perspectiva, segundo inventor Steve Jobs “A tecnologia move o mundo”. Nessa óptica, os meios de comunicação, os quais tem o papel disseminar o conhecimento e de promover a mudança ao planeta, ao invés de orientar a população no tocante e uso moderado de site de apostas, faz é alienar a sociedade mediante, conteúdos empobrecidos quais não abordam os perigos de tal situação. Logo, o setor midiático tem interferência direta na manutenção do problema.
Portanto, algo precisa ser feito com urgência para amenizar a questão. Logo, o poder legislativo, responsável por criar leis, através de assembleias gerais, deverá restringir o acesso aos jogos de apostas, criando uma série de regras. Nesse sentido, o fito de instalação é preservar a saúde mental dos indivíduos limitaram faça acesso a tais sites. Somente assim, esse problema será gradativamente erradicada, sem habituar a tal escândalo.