O futurismo, movimento idealizado pelo italiano Felippo Marinetti, foi uma das vanguardas europeias do século XX e exaltava, em especial o automóvel. Os futuristas só não sabiam o perigo que resultaria em misturar o automóvel com o álcool. Como consequência dessa mistura, foi necessária a criação da lei 11.705, no ano de 2008, popularmente chamada de Lei Seca.
Após o advento da lei, em junho de 2008, as estatísticas de acidentes de trânsito causados pela ingestão de bebidas alcoólicas caíram de forma generalizada nas principais cidades brasileiras. Em 2008, quando a lei foi implementada, o SIM registrou 38.273 óbitos por essa causa. Em 2017 já apontam a queda para 32.615 casos, havendo uma redução em mais de 14%. Segundo a pesquisa realizada pela Escola Nacional de Seguros, desde sua implantação essa lei, já poupou 40 mil vidas no trânsito e 235 mil pessoas de invalidez permanente.
Esses dados ainda devem ser diminuídos, para poupar o maior número de vidas. Diante dessa perspectiva, é necessária que cada pessoa exerça sua responsabilidade social, visto que vários acidentes acontecem devido à falta de responsabilidade de alguns condutores, que mesmo estando alcoolizados assumem o volante. Essa ação pode resultar em vários acidentes, fazendo com que os condutores ceifem a própria vida.
Sob esse prisma, algumas ações devem ser realizadas. Deve-se educar os futuros condutores desde crianças, com o exemplo dos pais e, principalmente, quando maiores no centro de formação de condutores, com palestras patrocinadas pelo governo para conscientizá-los do perigo que pode resultar a mistura de automóveis e álcool. Assim, com mais pessoas conscientizadas do perigo, o número de acidentes de trânsito causados pelo álcool tende a diminuir naturalmente.