A educação, assumindo um papel abrangente, é fundamental para a construção de um cidadão, fornece conhecimento para uso profissional e filosofias utilizadas para toda a vida; também auxilia no aprimoramento de responsabilidades, evoluindo de geração para geração. Em contextos históricos, a educação brasileira era muito precária, tendo hoje um avanço significativo de tecnologias e materiais didáticos.
Trazendo para quesitos em particular, pandemia do covid-19 e quarentena, mesmo com diversos avanços históricos, pesquisas mostram a desestabilidade do sistema educativo onde nem todos os brasileiros tem acesso à internet ou possuem condições consideráveis para ter um dispositivo tecnológico utilizável para ensino a distância. Além disso, em relação aos cidadãos com acesso a estes softwares, a adaptação do presencial ao virtual foi complicada, o silêncio constante do ambiente virtual afeta tanto os alunos quantos os professores. Pesquisas feitas pela Universidade de Brasília (UnB), afirmam que a principal queixa apresentada por alunos é em relação a ansiedade e os atendimentos psicológicos aumentou 25%, sendo em sua maioria, por estudantes.
O isolamento possibilitou uma forma diferente de aprendizagem, mas influenciou significativamente a saúde mental de educadores e alunos; as escolas ensinam matemática, língua portuguesa, história, entre outras matérias e formas de como conviver em harmonia na sociedade, mas também ensinam a fazer amigos, as brincadeiras no momento presencial eram necessitadas para divertimento.
Apesar destes pontos de vista, a volta as aulas presenciais serão uma grande fonte de risco, pois qualquer um pode se contaminar, afetando consideravelmente educadores e famílias. Sendo assim, a disponibilização de apostilas, meios tecnológicos e acesso a psicólogos fornecidos pelo governo seriam de grande importância para comunidades nesse momento crucial. Diante disso, quando acabar a pandemia, a esperança é que as escolas voltem mais fortes, afinal, educação é a base de tudo.