Segundo o Contrato Social - proposto pelo contratualista John Locke - Cabe ao Estado fornecer medidas que garantam o bem-estar coletivo. De maneira análoga, é necessário um olhar a mais para os jovens que sofrem com a ansiedade, visto que o Brasil é o país mais ansioso do mundo. Isso ocorre tanto pela ausência de uma rede eficaz de tratamento para transtornos de ansiedade quanto pelo advento das novas tecnologias do século XX.

Investir em tratamentos psicológicos é importante para a garantia da saúde de um país. Logo na adolescência (fase em que passamos por constantes transformações), quando sofremos algum transtorno, não há um acompanhamento para prevenir futuros problemas, e a partir disso, a participação do Governo é importante. O Brasil não possui uma rede especializada em transtornos de ansiedade, um centro que acolha aqueles vulneráveis. Como disse o Papa Francisco em uma conversa no livro "Deus é jovem", os jovens pedem para ser ouvidos, e temos o dever de escutá-los e acolhê-los.

Após a Revolução Técnico-Científico-Informacional, o mundo presenciou inúmeros avanços tecnológicos e descobertas científicas. Nesse viés, algumas pessoas usam a tecnologia em excesso, ocasionando por exemplo um acidente no trânsito por está teclando no celular. Como também existem aquelas pessoas que tentam se encaixar em um padrão em que a sociedade criou na internet, ou seja, a venda de um corpo. Nesse sentido, em 2020, houve um aumento na prescrição de antidepressivos e ansiolíticos, cerca de 74%, evidenciando que o país sofre dessa mazela.

Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para reverter esse cenário. Posto isso, cabe ao Ministério da Saúde criar um centro especializado em transtornos de ansiedade por meio da aprovação de parlamentares. Também lançar um aplicativo, estilo chat e forneça acompanhamento psicológico por meio do universo mais visitado pelos jovens, a internet. Sendo assim, com tais implantações, será possível estabelecer cuidados e melhorias na ansiedade dos jovens.