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Por Gabriella332
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Durante as Grandes Guerras Mundiais do séc. XX, as mulheres se inseriram no mercado de trabalho. Entretanto, tal avanço não foi acompanhado de mudanças sociais, visto que, na conjuntura brasileira atual, ainda há desafios a serem superados em relação à invisibilidade do trabalho de cuidados realizado pelo sexo feminino. Sendo assim, é imprescindível relacionar o machismo estrutural e as mudanças demográficas com a problemática supracitada.

A princípio, é válido ressaltar que, seja na consciência coletiva ou nas instituições de poder, como Estado, família e Igreja, o preconceito de gênero se faz presente. Desse modo, frases do senso comum são recorrentemente utilizadas para subjugar o "sexo frágil" e designá-lo papéis de gênero, a exemplo das expressões "isso é trabalho de mulher" e "lugar de mulher é na cozinha". Consequentemente, com a constante opressão social, as cidadãs se encarregam da maior parte do labor doméstico, conforme o IBGE. Conclui-se, então, que, sem a devida emancipação das mulheres na sociedade, não haverá igualdade no país, o que perpetua estereótipos e a má distribuição do trabalho de cuidados.

Ademais, é notório que, devido aos avanços na área da saúde e a inserção da mulher no mercado de trabalho, a expectativa de vida aumentou e a taxa de natalidade diminuiu. Assim, a população dependente de cuidados cresce, enquanto a de cuidadores decresce. Logo, as mulheres tendem a assumir a responsabilidade de cuidar, pois, além de ser seu papel na sociedade, elas não ganham tanto quanto os homens nos trabalhos empresariais, segundo o IBGE. Dessa forma, sem ações afirmativas efetivas e revertivas, a problemática se intensifica.

Portanto, para mitigar os desafios supracitados, é necessário que o Ministério da Mulher, responsável pela garantia do bem-estar social e dos direitos constitucionais no que tange a família e o sexo feminino, aliado à sociedade, promova a dissolução dos estereótipos e preconceitos de gênero. Isso ocorrerá por meio de campanhas publicitárias governamentais e saraus, a fim de conscientizar a população e reduzir as desigualdades. Dessa forma, espera-se um futuro em que haja equidade, respeito e a garantia de direitos humanos.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

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Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

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Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

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Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

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Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

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