Hoje em dia, a legalização das drogas, sua descriminalização, é um tópico polêmico, discutido em vários debates legislativos. Em que dois pensamentos entram em atrito, que estes entorpecentes devem permanecer banidos, por ser fato que estas substâncias agem negativamente contra o bem-estar do indivíduo e o outro, marca a legalização visando diminuir o tráfico.
Em princípio, deve-se explicar a situação atual da proibição destes entorpecentes no Brasil, a lei é destacada por sua inatividade, tendo uma relação profunda com o crescimento do tráfico que consequentemente terminam com crimes de violência. Além disso, a maioria dos usuários de drogas são pessoas em pobreza extrema. A solução para esse dilema, está na liberação do uso das drogas, visto que, por esse meio, é viável eliminar o mercado do contrabando, expulsando-o desse comércio, permitindo uma venda segura e acessível.
Outro fator existente é o controle do comércio legal, que atuaria não proporcionando estas substâncias para menores de idade, regulamentando a publicidade, etc. Portanto, acarretando o decline de agressão ligado ao contrabando no país, retomando o foco aos dependentes de toxinas, caracterizados com baixa escolaridade e renda, o investimento na educação e o incentivo contra evasão escolar ensino será fundamental, ao elevar a consciência sobre o assunto e o grau de ensino, se reduz a utilização de estupefacientes.
Sendo assim, um bom exemplo é Portugal que legalizou o consumo dos portadores de no máximo 10 doses de uma substância ilegal. Contudo, o diferencial da nação foi tratar os dependentes químicos como pacientes, não marginais, sendo incorporados no sistema de saúde para cuidar de suas enfermidades. O consumo de heroína e de cocaína, afetava 1% da população, foi para 0,3%, os casos de HIV caíram pela metade, e a população presa relacionados às drogas caiu de 75% a 45%, segundo dados da Agência Piaget para o Desenvolvimento.
Em suma, a legalização dessas toxinas, o investimento educacional e a inclusão desses indivíduos afetados por drogas na saúde são as soluções, que além de diminuir o número de adictos de drogas, de doenças por tais consumidores, amplia a educação, a consciência sobre as drogas e a qualidade de vida.