A tecnologia de reconhecimento facial surgiu na década de 60, e foi evoluindo juntamente com o crescimento das outras tecnologias. Essa ferramenta foi instalada com a finalidade de melhorar os sistemas de segurança e ajudar a manter os cidadãos mais seguros. Porém, essa intenção de melhoria, acaba sendo controversa. Em metrôs e transportes públicos, esse mecanismo funciona sem o consentimento daqueles que usam esses meios de locomoção diariamente, incluindo crianças e adolescentes, e segundo o Art.17 do ECA, as crianças e adolescentes têm direito a preservação de imagem, mas com essa ferramenta em uso, sem consentimento deste grupo, este artigo está sendo violado. Outro problema frequente diante dessa evolução tecnológica é o aumento de pessoas negras sendo presas injustamente e, segundo o artigo do portal de revistas da USP, “a tecnologia se tornou uma ameaça para populações socialmente vulneráveis, pois um estudo revela que 90% das 151 pessoas detidas com base em câmeras de reconhecimento facial são negras.” (Magno, Madja Elayne da Silva Penha, e Josenildo Soares Bezerra. "Vigilância negra: O dispositivo de reconhecimento facial e a disciplinaridade dos corpos." Novos Olhares 9.2 (2020): 45-52.). Perante os fatos inegáveis, podemos afirmar que essa tecnologia é falha, e pode causar danos principalmente para pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica, e diante disso, podemos confirmar que existem riscos no uso dessa ferramenta, tanto no ponto de um cidadão ser acusado injustamente, ferindo o Artigo 144 da Constituição Federal de 1988, quanto na violação do direito de imagem, fornecendo poder aqueles que se encontram no auge da pirâmide social, utilizando esse conhecimento para aumento do poder ou para intimidar.
Portanto, devemos apontar essa falha, e exigir que os poderes estatais, se façam disponíveis para corrigir essa falha, além de revisar e avaliar onde essa tecnologia falhou afetando e violando os direitos dos cidadãos, assim, trazendo uma política melhor e mais segura, pois o próprio governo cria as leis, e fere às mesmas no uso de tais informações.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada