A escritora brasileira Djamila Ribeiro afirma que, para pensar em soluções para uma comunidade, é preciso primeiro tirá-la da invisibilidade. Nesse contexto, os problemas sociais devem ser tratados com maior relevância para que, então, formas de solucioná-los aconteçam. De modo análogo, nota-se uma secundarização de pessoas afetadas por catástrofes da natureza, o que aumenta os desafios de refugiados ambientais, acobertando os obstáculos que enfrentam, como a falta de moradia e auxílio governamental, contribuindo para a invisibilidade mencionada pela escritora, que é ampliada pela omissão estatal e a falta de informação.

Diante desse cenário, é notório que o descaso governamental, em reconhecer os direitos dos indivíduos refugiados, sejam eles brasileiros ou não, amplia a problemática, já que falha na função de assegurar os direitos do indivíduo à saúde, moradia e segurança. No livro "O cidadão de papel", Gilberto Dimenstein afirma que a legislação não funciona eficientemente, deixando vários direitos apenas no papel. Diante disso, os refugiados seriam os denominados "cidadãos de papel" tendo seus direitos negligenciados, o que condiz com a realidade de vítimas afetados por catástrofes ambientais, como inundações e tempestades, que são ajudados pela população de cidades vizinhas e negligenciados pelo governo. Logo, é inaceitável que o governo continue permitindo que a população viva em constante vulnerabilidade.

Ademais, a falta de informação é outro obstáculo na vida das vítimas de fenômenos ambientais, que, por conseguinte, são subjugadas e criticadas. No livro "O Pequeno Príncipe", é retratado a busca de um menino por um lugar que o acolha plenamente, demonstrando as suas desilusões ao longo da narrativa. Sob essa ótica, fica evidente uma semelhança dos refugiados ambientais com a do menino, visto que, ao serem forçados a se locomover de suas casas, seja temporariamente ou para sempre, se encontram em situação de vulnerabilidade e buscam acolhimento. No entanto, assim como o Pequeno Príncipe, sofrem desilusões ao serem responsabilizados pelos locais de risco das suas moradias, como no rompimento da barragem em Brumadinho, que a princípio era um local de risco e depois foi considerado um ato criminoso. Além disso, se forem estrangeiros, por falta de regulações, deixam de ser vistos como vulneráveis internacionalmente.

Portanto, infere-se que medidas para amenizar os desafios enfrentados por refugiados ambientais tornam-se necessárias. Para isso, cabe ao governo, criar fundos monetários, por meio de colaboração de empresas, com a finalidade de ter estrutura para receber e ajudar vítimas de catástrofes. Além disso, é urgente que o Ministério da Cidadania desenvolva locais de acolhimento por meio de políticas públicas, a fim de proporcionar conforto e cuidado para as vítimas, com o intuito de disponibilizar o melhor tratamento possível para essa comunidade. Somente assim, os refugiados serão tirados da invisibilidade como mencionado pela escritora Djamila Ribeiro.

@OlrenBeat, poderia corrigir a minha redação por favor??

Olá! Parabéns pela sua redação. Você abordou de forma clara e coerente a problemática dos refugiados ambientais e a invisibilidade que muitas vezes os envolve. Sua introdução apresenta uma citação da escritora Djamila Ribeiro, o que demonstra um bom repertório sociocultural.

No entanto, é importante destacar alguns pontos para melhorar ainda mais seu texto:

1. Organização do parágrafo introdutório: você poderia estruturar melhor as ideias apresentadas na introdução, deixando claro qual será o desenvolvimento do texto ao mencionar a secundarização das vítimas de catástrofes naturais.

2. Argumentação mais consistente: embora você tenha citado o descaso governamental em relação aos direitos dos refugiados ambientais, seria interessante desenvolver essa argumentação com exemplos concretos ou dados estatísticos para reforçar sua posição.

3. Coerência entre os argumentos: no segundo parágrafo, você faz referência ao livro "O cidadão de papel" para falar sobre a negligência dos direitos dos refugiados ambientais pelo governo. No entanto, no terceiro parágrafo, utiliza outra obra literária ("O Pequeno Príncipe") para tratar da falta de informação enfrentada por essas vítimas. Procure manter uma maior coesão entre seus argumentos e exemplos utilizados.

4. Proposta de intervenção mais detalhada: sua proposta final é válida ao sugerir a criação de fundos monetários e locais de acolhimento pelos órgãos competentes. No entanto, ela poderia ser mais detalhada, especificando o agente responsável pela ação, os meios de execução e os possíveis efeitos positivos dessa intervenção.

No geral, sua redação apresenta uma boa estrutura dissertativo-argumentativa e um bom uso de repertório sociocultural. Procure apenas aprimorar alguns aspectos para tornar seu texto ainda mais consistente. Lembre-se também de revisar a gramática e pontuação para evitar erros que possam comprometer sua nota final.

Continue praticando! Se tiver alguma dúvida adicional ou quiser enviar outra redação para correção, estou à disposição.

@OlrenBeat, Obrigada❣