"Tudo é mais fácil na vida virtual, mas perdemos a arte das relações sociais e da amizade." Como aponta Zygmunt Bauman, o avanço da tecnologia e a digitalização das uniões são inevitáveis. No entanto, existem desafios com esse tipo de inovação, as pessoas vivem em um mundo de bolha e a influência das redes midiáticas acabará afetando a interação. Logo, ocorre uma certa individualidade ocasionando um relacionamento frágil e desigualdade perante as redes sociais.
Segundo o livro modernidade liquida, do sociólogo Zygmunt Baumann, estamos diante de uma era baseada em relações sociais rasas. Além disso, estamos diante de um cenário onde as pessoas acabam preferindo as redes sociais do que a realidade. Outrossim, acaba sendo ocasionado um certo desentimento perante a maneira de falas, brigas por interpretarem errado e até mesmo uma busca implacável por redes sociais de paqueras, tais como tinder, bloom, happn, dentre outros. O grande problema é que você não conhece quem está por trás de uma tela de celular, o que pode acabar gerando uma morte, abusos, violência e uma manipulação ocasionada pelo homem que fingiu ser bom e queria conquistar a companheira. Tenho isso em vista, é notavél que a sociedade brasileira é dependente destas redes, tais como instagram, whatsapp, facebook, entre outros e muitas das vezes acabam se esquecendo dos seus relacionamentos e não medem esforço para estar presente ao lado da pessoa amada.
Entretanto, a desigualdade social é um sério obstáculo. Como resultado, a tecnologia foi muito aprimorada e durante a pandemia do COVID-19, e a sociedade como um todo teve que se adaptar ao novo paradigma remoto. Ou seja, um aumento de 83% no uso da ferramenta, segundo análise da Organização Mundial da Saúde. A forma como isso ocorreu é que algumas escolas públicas e cidades entorno sofreram com essa falta de inclusão. Como resultado, ansiedade, depressão, desemprego e dependência do uso do telefone celular aumentaram substancialmente durante este período. Algumas cidades se beneficiaram com essa pandemia, mas outras ainda sofrem com a falta de comodidade para aproveitar a internet da melhor forma possível.
Portanto, pode-se inferir que esse impulso para a modernização e digitalização das relações carece de solução. Dessa maneira, o Ministério do Desenvolvimento Social deve usar recursos do governo e cooperar com o governo municipal para realizar atividades de publicidade por meio da comunicação social para conscientizar os cidadãos sobre o uso excessivo da Internet. Outrossim, o Ministério da Educação, órgão responsável pela garantia de proteger os direitos civis,devem investir na modernização do ambiente escolar, como inserir tablets e computadores como aliados na aprendizagem e livres das amarras de uma consciência crítica.Somente assim, a educação será veículo de mudança defendido por Paulo Freire."