A priori, é fundamental reconhecer que a falta de informação a respeito de doenças mentais e outras condições que envolvem a saúde mental de outrem é uma das principais causas para o preconceito que ainda é tão estabelecido na sociedade, de forma que as pessoas que vivem nesse cenário sintam-se deslocadas da comunidade. Considerando a teoria do filósofo e sociólogo Pierre Bordieu, o preconceito pode ser classificado como violência simbólica, ou seja, uma violência que não inflige a integridade física de alguém, mas sim a moral e psicológica. Por esse motivo é tão importante a disseminação desse conhecimento, já que ele pode quebrar o estigma que ainda é carregado com a sociedade, tornando o processo daqueles com doenças mentais menos dificultoso.
Ademais, a sociedade brasileira atual é regada por um discurso conservador e capacitista, ou seja, preconceito com pessoas deficientes ou com doenças mentais, que considera essas pessoas como se elas estivessem apenas criando problemas, ou como se fosse uma espécie de "frescura". Esse pensamento vem desde a antiguidade, com crenças religiosas que ainda estão sendo desconstruídas. Acreditava-se que as doenças mentais eram possessões demoníacas, maldições, etc., esse pensamento não é mais atual, mas reflete um pensamento que ainda é cheio de preconceitos e estigmas. Com isso, é importante a desconstrução desse pensamento capacitista, a fim de compreender o que essas pessoas passam e ajudá-las.
Verifica-se, então, a necessidade de difundir uma quantidade maior de informações a respeito de saúde e doenças mentais. Para isso, é necessário que o Governo Federal, juntamente dos canais de mídia privada, por intermédio de comerciais, filmes, seriados, entre outros, divulgue e conscientize a população acerca do bem-estar mental e das doenças que podem afetar as pessoas, de forma que a sociedade possa compreender e se desconstruir a respeito do assunto. Também é importante ser feita a inclusão social nas escolas, de modo a acolher essas pessoas na comunidade.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada