A Constituição Federal de 1988 prevê saúde como direito básico do cidadão brasileiro e dever do estado. Entretanto, a garantia sobredita apresenta-se deturpada, haja vista o tabagismo entre jovens no Brasil ser uma problemática recorrente na conjuntura brasileira. Dessa forma, são necessárias algumas medidas para solucionar essa questão, a qual é motivada não só pela falta de conscientização das consequências maléficas do uso do tabaco, mas também pela influência da mídia na indústria do cigarro.
 Sob essa perspectiva, convêm enfatizar que a falta de conscientização está entre as principais causas do problema. Nessa óptica o filósofo Paulo Freire afirma que "Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco..." Sob esse viés é notório que a educação segue sendo a força necessária para compreendermos quem somos e o que precisamos transformar a nossa voltar. Dessa forma é inaceitável que em pleno século XXI tal problema persista.
Ademais, a influência da mídia na indústria do tabaco é mais um dos fatores que agravam a problemática. Nesse contexto, segundo estudo do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, os meios de comunicação tem o poder de incentivar o hábito de fumar, principalmente entre os jovens. Nesse sentido, percebe-se que a comunicação social não deveria da tanta ênfase a algo tão prejudicial à saúde e ao bem social.
Depreende-se, dessa forma, a urgência de ações interventivas com o fito de amenizar a questão. Para isso, o Ministério da Educação deve, por meio de palestras, dar conhecimento aos jovens e adolescentes sobre as consequências deixadas pelo cigarro. Nesse sentido o intuito de tal ação é que os jovens tenham consciência dos riscos e consequentemente se livre de complicações com o decorrer dos anos. Ademais, cabe a mídia como TV, redes sociais e rádios não realçar cenas que tenham o uso explicito do cigarro visando não estimular mais jovens, adultos e adolescentes a utilização do produto. Feito isso, o quadro será finalmente modificado no país.