A lei anti-bullying sancionada em 2015 inclui medidas de prevenção e combate a diversos tipos de violência. Porém, nos últimos dias, tem ocorrido um aumento gradativo de massacres em escolas brasileiras, consequência direta do bullying, tão quanto ao livre acesso à comunidades de ódio na internet.
Diante desse cenário, nota-se que o bullying é um dos fatores que motiva o comportamento agressivo. Tal situação ocorre pelo despreparo dos ambientes de ensino em mediar os conflitos dos alunos, conflitos que envolvem agressões físicas e psicológicas, além de humilhações e a constante rejeição por parte dos colegas. Segundo uma pesquisa do IBGE feita em 2022, um percentual maior que 40% dos estudantes adolescentes admitiram já ter sofrido com a prática do bullying. Se a lei continuar inoperante isso não irá mudar.
Ademais é válido destacar como livre acesso à comunidades de ódio na internet contribui para que jovens cometam tais ataques. Eles são incentivados a idolatrar criminosos do passado, sendo frequentemente expostos a conteúdos de violência. Uma reportagem da BBC News Brasil mostra a facilidade de encontrar tais conteúdos em plataformas como Twitter e Tik Tok. A internet não é terra de ninguém esse pensamento da sociedade precisa ser mudada.
Portanto ficar evidente a necessidade de medidas que acabem com os fatores que contribuem para os ataques em escolas. Para isso cabe ao Ministério da Educação promover atividades de conscientização aos alunos juntamente com psicólogos. Além do incentivo à denúncias de comunidades que propagam a violência, fazendo uso tanto da Lei anti bullying como de crimes cibernéticos.