Após a pandemia do novo Coronavírus (Sars-Cov-2), diversos setores da sociedade estiveram prejudicados, sendo um dos mais preocupantes, além da saúde pública, a educação. Será possível compreender os impactos existentes na paralisação temporariamente obrigatória dos institutos educacionais para a educação brasileira?
O Brasil é uma nação com um sistema educacional precário quando o analisa de acordo com seus investimentos e desenvolvimentos na área, os cidadãos puderam vivenciar de forma nítida as desigualdades presentes no seu cotidiano, em uma situação na qual os estudantes de colégios privados obtiveram facilidade as informações e dinâmicas alternativas de aprendizado extremamente superior aos alunos ingressados a institutos de domínio público, devido ao maior índice de famílias com renda inferior a um salário mínimo.
Além das dificuldades na disponibilização de conteúdo didático, outros fatores também contribuíram no desempenho escolar negativo. Com a ausência de convívio social dos jovens, impossibilitados, por lei, de transitarem livremente, o aumento de pessoas com doenças mentais não seria surpreendente, problemas como depressão e ansiedade interferem diretamente no foco e na assimilação de disciplinas. A angústia de um futuro incerto e a cada instante mais assustador apenas agravou o estado mental de quem esteve presente no período, dificultando a preparação e estudos de uma grande porção de estudantes.
Dessa forma, podemos concluir que falta de investimento para maiores auxílios governamentais no setor e os danos a saúde psíquica e física dos trabalhadores e receptores da educação são de suma importância no impacto educacional, sendo ele, inestimável e de difícil reparação, considerando os ''anos perdidos'' daqueles que não possuíram acesso ao básico que lhe era de direito.