No filme "não olhe para cima", dois Astrônomos descobrem um cometa e com pesquisas descobrem que em 6 meses, o cometa caíra no oceano e irá extinguir a vida na terra, o filme apresente semelhanças com o atual contexto brasileiro, pois, como na ficção as redes sociais dificultam a vida dos cientistas, sujeitando os usuários ao negacionismo e desinformação, influenciando na disseminação de notícias falsas e na falta de conhecimento.
Não há dúvidas de que na internet as pessoas compartilham informações de variados tipos, segundo uma empresa russa especializada na produção de softwares chamada Kaspersky Lab, cerca de 96% dos brasileiros compartilham informações digitalmente e muitas redes são usadas como fontes de propagação de fake news, tendo como assunto mais discutido a política e na pandemia de Covid-19, a saúde pública, de modo que fez muitas pessoas recusarem a vacina.
É evidente que as redes sociais atingem também a falta de conhecimento publico, uma vez que uma notícia falsa é disseminada, é de extrema dificuldade contorná-la, pois chega rapidamente em pessoas vulneráveis, como idosos ou pessoas com baixo nível de escolaridade. Dessa maneira, as fake news, gera grande impacto, por exemplo, na pandemia da Covid-19, mais corretamente nas campanhas de vacinação, na qual surgiu uma massa de internautas que começaram a afirmar que a vacina estava relacionada a transmissão de HIV, o boato foi compartilhado até mesmo pelo próprio ex-presidente Jair Bolsonaro.
Dessa forma, é necessário que os usuários das redes sociais identifique a fonte da notícia, a data de publicação e pesquisar mais sobre a novidade antes de compartilha -la em suas redes sociais. O governo pode atuar no combate as Fake news identificando as pessoas que propagam desinformação e multando-as - conforme o nível da notícia falsa- além da elaboração de campanhas anti-fake news, na qual incentiva, a população a ir contra a desinformação e a falta de conhecimento. Dessa maneira, o meio virtual irá se tornar um ambiente seguro para todos os usuários.