No filme "Entre o Amor e a Razão", dirigido por Cícero Filho, é apresentada uma família que constantemente se alimenta com o mínimo possível e passa fome diariamente. Fora da ficção, os mesmos problemas que o meio familiar enfrenta, a maioria dos cidadãos brasileiros se encontra em grande escala, vítimas da escassez alimentícia e da Fome atualmente. Esse fato resulta na necessidade de intervenções "brasileiras". Dessa maneira, evidencia-se a seguinte causa para tal problema: as desigualdades sociais.
Em primeiro lugar, a fome no Brasil está associada as uniformidades de direitos na sociedade. Em particular, A grande fome de 1315 a 1317 na Europa, foi um momento de alta escassez de alimentos, onde os nobres compraram toda a comida, e os pobres morrerão de fome. Evidentemente, mostra o quão essa situação ainda é presente, visto que na hierarquia social brasileira, os que estão no topo tem maior acesso ao preço dos alimentos enquanto os que estão embaixo tem menos desse acesso. Portanto, é necessária a dissolução deste impasse.
Outrossim, o medo de acordar e não ter como se alimentar é reflexo da diferença de privilégios no Brasil. De acordo com Mahtma Gandhi, "se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não haveria pobreza e ninguém morreria de fome". De maneira análoga, se os mais ricos consumisse somente o necessário e fosse melhor distribuída aos mais necessitados, essa atitude iria ao encontro do pensamento de Gandhi, dado que a fome é satisfeita apenas com o essencial. Nessa logica, a desigualdade social é prejudicial à tentativa de combater a fome no Brasil.
Desse modo, a carência alimentícia é um imbróglio, pois somente uns têm mais privilégios e outros nada. Por isso para combater tal problemática é essencial que o governo implemente leis para usufruir do consumo excessivo e distribuir por via da melhora nos auxílios de renda, consequentemente, beneficiando pessoas sem muita condição financeira.