É notório que desde a primeira década dos anos 2000 houve cerca de 16 ataques em escolas no Brasil com um grande número de feridos e de vítimas fatais. Entre esses 16 ataques, estão presentes o Massacre de Realengo (RJ - 2011) e o Massacre de Suzano (SP - 2019) no qual ambos chocaram não só o Brasil, mas também o resto do mundo.

Pode-se observar entre os ataques uma coisa em comum, o bullying está presente nas motivações para cometer tal ato. O que gera uma preocupação intensa sobre algo que deveria ser reconhecido pelo poder público com mais frequência e cautela, já que além do bullying ser algo comum em escolas brasileiras, isso aumenta as chances de ocorrer algum massacre, além disso, as leis no Brasil envolvendo massacres escolares também são consideravelmente falhas comparado a outros países, como por exemplo os Estados Unidos, devido a que até mesmo uma criança pode ser condenada a prisão perpétua, enquanto no Brasil por outro lado, a criança no mínimo ficará presa em algum reformatório até os 18 anos de idade.

Mas afinal, em virtude dos fatos apresentados, existiria algum método de prevenção contra massacres escolares? Bom, algumas soluções apresentadas por especialistas foram: campanhas de prevenção contra bullying; campanhas e conversas contra a intolerância que poderiam ajudar a evitar crimes de ódio; atendimento psicológico dentro das escolas; detectores de metais; revisão na forma de como são feitas as condenações do indivíduo perante a lei; pais e familiares deveriam ter atenção ao comportamento de adolescentes e monitoração sob as redes sociais. Entretanto, realmente seria possível reduzir pelo menos 65% deste crime com essas soluções ou seriam apenas parte das coisas na lista de prevenções que não funcionam tanto como deveriam neste país? Essa é o tipo de pergunta que apenas o tempo e a prática diria a resposta certa.