Desigualdade salarial de gênero: um estorvo para a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho
São Tomás de Aquino defendia que todas as pessoas de uma sociedade devem possuir a mesma importância. Entretanto, a questão da equidade salarial contraria a percepção do filósofo, visto que, no Brasil as mulheres são vítimas de constante discriminação. Dessa forma, é necessário que medidas sejam aplicadas para alterar essa infeliz situação, que possui como causa a falta de políticas públicas e o debate sobre o tema.

Deve-se pontuar, de início, que a falta de debate sobre a diferença salarial entre gêneros mostra-se como um empecilho à resolução do problema. Nesse sentido, Joseph Joubert traz contribuições ao tema ao defender que o debate pode levar ao progresso. Desse modo, para que haja uma equidade salarial entre homens e mulheres se faz necessário debater sobre. Por isso, trazer à pauta esse tema e discuti-lo aumentaria sua chance de atuação.

Ademais, verifica-se a falta de políticas públicas como uma das causas desse revés. Sob essa perspectiva, John Locke diz "As leis foram feitas para os homens e não os homens para as leis". Isso significa que, ao ser criado uma lei, a mesma deve ser planejada para melhorar a vida das pessoas quando aplicada. Todavia, está claro que a legislação não tem sido eficiente para garantir a igualdade salarial, já que, segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho) as mulheres recebem cerca de 20,5% a menos que homens.

Portanto, tornam-se necessárias medidas estratégicas para combater esse cenário. Como solução, é essencial que sindicatos, em parceria com escolas a exemplo de trabalhar para aumentar a compreensão do público sobre a disparidade salarial, promovam campanhas de conscientização e sensibilização por meio de palestras de debates com fito de propiciar uma mudança na infeliz realidade do mercado de trabalho hoje presente.