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Por Danileitora
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A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 220 o direito a liberdade de expressão como inerente a todo cidadão brasileiro. Contudo, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase, na prática, quando se observa a falta de valorização da arte de autoria feminina no Brasil, dificultando, assim, a universalização desse direito social tão importante. Desse modo, na contemporaneidade, as dificuldades ainda persistem, seja pela negligência governamental e pela lenta mudança de mentalidade social.
Em uma primeira análise, convém enfatizar que o descaso do governo está entre as principais causas da desvalorização da arte de autoria feminina no Brasil. De acordo com as ideias do filósofo John Locke, essa conjuntura configura-se como uma violação do "contrato social", já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a liberdade de expressão, o que infelizmente é evidente no país.
Além disso, é fundamental apontar a lenta mudança de pensamento social como mais um dos fatores que agravam o impasse. Nesse contexto, segundo o pintor e escritor inglês John Berger, a representação da mulher na arte ocidental apresenta uma imagem de submissão a um olhar masculino — "os homens atuam e as mulheres aparecem". De maneira análoga, a sociedade impõe a mulher uma imagem de objetificação, onde ela é feita de objeto para benefício próprio da sociedade, e não a ela mesma. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Fica evidente que a negligência governamental e a lenta mudança de mentalidade social são prejudiciais a falta de valorização da arte de autoria feminina no Brasil e que, portanto, é necessário mudanças. Para isso, é imprescindível que o Governo, por intermédio de mídias sociais, promova anúncios sobre a importância da mulher no meio artístico a fim de conscientizar a população e, consequentemente, minimizar a desvalorização da arte de autoria feminina no Brasil. Feito isso, o Estado desempenhará corretamente seu "contrato social", tal como afirma John Locke.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

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Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

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